• Cuiabá, 11 de Setembro - 2025 00:00:00

"Nenhum médico brasileiro irá para essas regiões distantes por R$ 11 mil”, diz Ságuas


Da Redação - FocoCidade

Deputado federal Ságuas Moraes (PT) criticou as mudanças no contexto do programa Mais Médicos, acentuando leitura de que o quadro de preenchimento de vagas por brasileiros sofrerá prejuízos. 

Começa nesta quarta-feira (21.11) as inscrições para as vagas deixadas pelos profissionais cubanos, no Programa Mais Médicos para o Brasil. Para Ságuas, as vagas não serão preenchidas por médicos brasileiros. Em vídeo publicado nas redes sociais, Ságuas criticou duramente Jair Bolsonaro por ter provocado a saída dos médicos de Cuba.

“A culpa da saída dos cubanos é do presidente eleito Jair Bolsonaro, porque ele sempre se posicionou contra o programa. Durante a campanha ele disse que os cubanos eram agentes infiltrados aqui no Brasil, travestidos de médicos. Isso é um absurdo, um preconceito contra profissionais altamente qualificados e que estavam prestando serviço de alta relevância à população mais pobre deste país”, disse o deputado.

Os profissionais cubanos ofertavam atenção básica de saúde a populações residentes em pequenos municípios do interior do Brasil, em comunidades indígenas, quilombolas, na zona rural e nas periferias das grandes cidades. Com a saída dos cubanos, o governo Temer abriu edital para preenchimento das vagas. Contudo o deputado destaca que essas vagas não serão preenchidas por médicos brasileiros.

“Nenhum médico brasileiro irá para essas regiões distantes por R$ 11 mil”. Destacou que "o atendimento aos brasileiros que vivem nessas regiões foi possível somente pelo trabalho dos médicos cubanos, por meio desse programa lançado pela presidenta Dilma em parceria com o governo cubano, intermediado pelo Organização Pan Americana de Saúde (OPAS)".

Acrescentou que “os médicos cubanos foram para comunidades onde médicos brasileiros não queriam ir”.

O deputado se solidarizou com os profissionais de Cuba e repudiou Jair Bolsonaro, frisando que o “governo nem iniciou ainda, mas já começa a fazer estrago na saúde brasileira”.

 

Com Assessoria




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