Da Redação - FocoCidade
O cenário que envolveria suposta estrutura arquitetada com a finalidade de quitar dívida de campanha do governador Pedro Taques (PSDB), conta com trechos e anexo apontando a figura do ex-secretário de Estado da Casa Civil, Pedro Nadaf no contexto de graves acusações.
Empresário Alan Malouf, supostamente um dos principais pivôs da coordenação financeira da campanha ao Governo, em 2014, ressalta na colaboração premiada que “o anexo refere-se a Pedro Nadaf, ex-Secretário da Casa Civil do Governo Silval Barbosa. No primeiro evento, narra a procura em receber pela festa de posse do Governador Pedro Taques, informando a recepção de R$ 950.000,00 para tanto, pagos por Pedro Nadaf, acreditando que se trata de valor ilícito”.
Encontro entre Silval e Taques
“O colaborador relata ainda que, em sua casa, houve um encontro entre Silval Barbosa e Pedro Taques, para que Silval aportasse R$ 10.000.000,00 na campanha de Pedro Taques. Os colaboradores de Pedro, notadamente, Erivelton e Marcelo Maluf ficaram com o encargo de cobrar Pedro Nadaf, que discordou do valor ajustado e acenou com o pagamento de R$ 5.000.000,00, que também não foi levado a efeito”.
Em outro trecho, assinala que “sem embargo da situação frustrada, o colaborador narra manifestação de Pedro Nadaf em contribuir para a campanha de Pedro Taques em 2014, tendo, para tanto, apresentado o Sr. Piero, presidente da Associação Sucro A1cooleiro de Mato Grosso, que entregou R$ 1.000.000,00 por meio de diversos cheques, sendo que apenas parte foi compensada, totalizando R$ 550.000,00”.
Ressalta que “o colaborador informa que presenciou o Governador Pedro Taques (então candidato) pedindo a complementação de R$ 1.000.000,00 à prévia doação de R$ 2.000.000,00 à cervejaria Petrópolis, com o propósito de assegurar a manutenção anticompetitiva de benefícios fiscais recebidos pela empresa. A conversa sobre o tema ocorreu após a eleição do Governador.”
Renúncia de Receita
“A renúncia de receita do Estado seria superior a R$ 200.000.000,00. O colaborador informa ter recebido de R$ 1.000.000,00 de Erai Maggi, por determinação do Governador Pedro Taques, para quitar parte dos valores emprestados pelo colaborador no financiamento da campanha e financiamento de Paulo Brustolin. O evento ocorreu em abril de 2016”.
Nota governador Pedro Taques:
"Conforme já declarado desde 2016, o governador Pedro Taques nega a prática do chamado “Caixa 2” em sua campanha eleitoral ao Governo de Mato Grosso em 2014 e tampouco autorizou vantagens indevidas a qualquer empresa durante o exercício do mandato. Apesar de citado por delator em acordo de delação premiada, Taques não é réu no processo da chamada “operação Rêmora” e terá direito a ampla defesa nos autos. O governador já constituiu advogados para atuar no processo e garantir que a verdade prevaleça."


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