Da Redação - FocoCidade
Em resposta ao que classifica como "ataques da ex-juíza Selma Arruda", duas ações judiciais, uma queixa-crime e outra cível por danos morais foram ingressadas pelo candidato ao cargo de senador da coligação Redefinindo Mato Grosso (REDE/PPL), Sebastião Carlos, na tarde desta quinta-feira (4), em Cuiabá.
Ele sustenta "os crimes por calúnia e difamação, que atingem a honra do advogado, atacado pela candidata depois que propôs que fosse investigada na Justiça Eleitoral por crimes de abuso do poder econômico e eleitoral, suspeita de fazer uso de caixa dois na campanha".
Conforme o advogado de Sebastião Carlos, André Albuquerque, "as duas ações são necessárias em virtude de a ex-juíza desqualificar a pessoa do candidato ao chamá-lo de laranja e apontá-lo como integrante de um grupo criminoso que agiria para prejudicá-la".
“Isso fere a honra e a imagem dele, uma pessoa com quase 40 anos de advocacia. Diante dessas acusações infundadas e pesadíssimas praticadas por ela, ainda por cima divulgadas em sites de notícias e nas redes sociais, o que ajuda a propagar mais o mau à imagem do candidato, nós decidimos tomar essas medidas”, justificou.
Na noite da última terça-feira, o candidato registou o boletim de ocorrência contra Selma Arruda acusando-a de cometer os crimes de calúnia e difamação. A queixa-crime protocolada esta tarde tem a mesma tipificação criminal.
A defesa pontua que "os ataques de Selma Arruda contra o candidato iniciaram quando tomou conhecimento da ação de investigação eleitoral proposta por Sebastião Carlos contra ela". Destaca que "o candidato tomou conhecimento da ação monitória ingressada pelo publicitário Júnior Brasa, em que cobra uma dívida da candidata por serviços de publicidade de campanha realizados antes do período autorizado pela legislação eleitoral. A monta paga pela ex-juíza é de R$ 700 mil – parte feita com cheques pessoais -, mas o valor total cobrado ultrapassa R$ 1 milhão. Dos R$ 700 mil pagos, a ex-juíza declarou apenas R$ 443 mil. Selma pode responder por abuso de poder econômico e crime eleitoral".
“Ao invés de vir a público explicar essa situação, apresentar contraprovas e abrir seu sigilo bancário para deixar tudo em pratos limpos, como já fiz inclusive, ela prefere o caminho do ataque à minha honra. Terá que provar e responder por isso”, acrescentou o candidato ao Senado.
Com Assessoria


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