Da Redação - FocoCidade
Candidata ao senado pelo PCdoB, a professora Maria Lucia, que participou no fim de semana da Parada da Diversidade em Cuiabá, reafirmou o seu compromisso de lutar no Congresso Nacional pela instituição do Marco Legal que proteja a população LGBT e torne crime episódios de discriminação, discursos de ódio e violência verbal e física contra membros da comunidade.
“A criminalização da homofobia é absolutamente necessária em nosso país, que é um dos lugares no mundo que mais mata trans e LGBTs. Assim como foi necessário criminalizar a violência contra o negro e contra a mulher”, disse a candidata, que tem como temas principais de sua campanha ao senado o respeito a diversidade e a igualdade para mulheres, negros, LGBTs e os excluídos da sociedade.
“É preciso respeitar as diferenças. O Brasil precisa resgatar sua democracia que foi surrupiada pelo golpe de 2016, a sua soberania nacional e voltar a fomentar políticas de combate às desigualdades. Nenhum direito e nenhuma vida a menos!”, frisou a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, que se notabilizou por ter se tornado referência nacional na implantação de políticas voltadas para democratização do acesso ao ensino superior no país.
Como prova de que a homofobia mata está o aumento dos assassinatos por esta motivação em todo país. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), referência de fonte de pesquisa, 2017 foi o ano com maior número de assassinatos cometidos contra pessoas homossexuais desde o início do levantamento dos dados, há 37 anos.
Com tema a “Viver é um ato político: Nosso Voto, Nossa Voz”, a Parada da Diversidade, que está na sua 16ª edição, trouxe para a política como centro das discussões sobre a luta pela garantia dos direitos LGBTs. Com início da concentração na Praça Ipiranga, por volta das 14h, a Parada percorreu as avenidas Tenente Coronel Duarte (Prainha) e 15 de Novembro, em direção à Orla do Porto.
“É importante que a Parada tenha esse caráter político, já que temos eleição no próximo dia 7 de outubro. Embora seja um momento festivo, não deixa de ser um ato político, um ato de resistência. Lamentavelmente, o Brasil é um dos países que mais mata sua população LGBTs. Não podemos permitir que isso continue”, ressaltou, acrescentando que em Mato Grosso no ano passado foram registrados no Estado 14 homicídios motivados por homofobia, o dobro do ano anterior, quando foram registrados sete.
Ao longo da atividade, conversou sobre as propostas de seu programa de governo voltadas para a população LGBT. “As nossas liberdades, os corpos e a sexualidade não têm que ser tutelados por ninguém", destacou.
Com assessoria


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