Onofre Ribeiro
Gostaria de fazer neste artigo uma breve retrospectiva antes de traçar algumas linhas pro futuro. O primeiro artigo que escrevi em série, foi pro Jornal A Gazeta em 29 de junho de 1990. De lá prá cá nunca mais parei. Escrevi um tempo pro Diário de Cuiabá e depois voltei á Gazeta e nunca mais parei. Tem algo como 6 mil artigos que estão guardados no site www.onofreribeiro.com.br.
Neles registrei os diversos momentos da economia, da política, da vida cultura, da História, da vida social e, especialmente, preocupei-me com os cenários do futuro. Sempre me baseei em dados registrados, em percepções e até em profecias como as do sacerdote italiano Dom Bosco, em 1895, a respeito da região Centro-Oeste do Brasil.
Bom. Chegamos às eleições de 2018 pro governo do Estado. Cenários gerais muito ruins. Clima pesado de destruição reflete o estado de espírito vigente. Candidatos sem projetos a não ser desconstruir-se mutuamente. Na realidade, o Brasil vive um momento de contaminação geral por vírus que levarão muito pra serem erradicados. Cito alguns: partidos políticos inúteis, mandatos inúteis, parlamentares inúteis, governantes e poderes inúteis. Vivemos o fim de um período de guerra.
O que sobrou dos bombardeios do Brasil está indo às eleições daqui a menos de um mês. Candidatos despreparados e vingativos. Herança de péssima qualidade e desejos fora de qualquer sentido de humanidade. Muito menos espiritual.
Na realidade, o futuro não liga pra maus governantes. Se existe algo que não pode ser represado é o futuro. Dados já levantados mostram que o mundo caminha em direções muito claras. Uma delas é no sentido de urbanização global das populações, maiores renda e mais demanda por alimentos. Recursos naturais como oxigênio, água, recursos minerais e naturais serão os maiores ativos financeiros no mundo. Nisso Mato Grosso é campeão.
Mas nas campanhas eleitoreira e nos projetos dos candidatos nem de leve se fala. Por incompreensão? Por que não dá votos? Desde quando futuro não dá votos? O mundo que se descortina a partir do momento em que o Brasil oferecer um mínimo de segurança jurídica, será muito promissor.
Páro o artigo de hoje por aqui, prometendo voltar na semana, mas deixando claro que o futuro está definitivamente fora das discussões atuais. Despreparo sem tamanho!
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso
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