Da Redação - FocoCidade
Em audiência com o presidente Michel Temer, solicitada pelo coordenador da bancada federal, senador José Medeiros (Pode-MT), parlamentares do Estado devem "pressionar" o Governo federal a garantir o efetivo repasse de R$ 4 bilhões de investimentos para construção de 383 quilômetros da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), conforme definição do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).
Medeiros e a bancada do Estado já pediram uma audiência de urgência no Palácio do Planalto, que deve acontecer ainda nesta semana.
“Queremos a garantia de que os recursos cheguem ao estado, porque depois desse anúncio, senadores representantes dos estados do Pará e do Espírito Santo afirmaram que o governo federal estaria fazendo uma manobra para tirar investimentos de seus estados. Não entro nesse mérito. Não estou defendendo que se tirem recursos do Pará, tampouco do Espírito Santo, estou defendendo que seja construída a ferrovia, que é de extremo interesse não só para Mato Grosso, mas para o país inteiro”, disse.
Os recursos são para a construção do trecho da Fico entre Água Boa, cidade a 743 km de Cuiabá, e o município de Campinorte, no estado do Goiás. Esta será a primeira ferrovia construída após a nova política adotada pelo governo federal para regulação do setor ferroviário.
“A Fico liga, de forma transversal, Mato Grosso e, com certeza, vai dinamizar o transporte e o escoamento de grãos no estado. Portanto, nesta discussão, agora, a única coisa que não podemos permitir é que o Estado de Mato Grosso, que sempre foi deixado para um segundo momento, seja prejudicado neste momento”, afirmou.
Parecis
Durante sessão do Congresso Nacional, o senador José Medeiros, destacou embargos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) à Tribo Indígena do Parecis, no Mato Grosso. “Esses índios inovaram e deixaram de passar fome. Começaram a cultivar a terra e agora não pode colher a produção, porque o Ibama resolveu travar tudo”, disse o senador. Ele voltou a criticar a presidente do Ibama, Suley Araújo. “É incrível o nível de inflexibilidade dessa senhora. Nem ministros tem controle sobre o órgão. Ninguém consegue conversar com o Ibama”, criticou. (Com assessoria)


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