Da Redação - FocoCidade
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Fecomércio-MT, alcançou 76 pontos em junho de 2018 e se recupera depois de duas quedas consecutivas da pesquisa.
O número é 1,2% superior ao registrado no mês anterior (75,1 pontos) e 9% maior na comparação com o mês de junho de 2017 (69,7 pontos).
A melhora na intenção de consumo dos cuiabanos em junho sobre o mês anterior, observada na pesquisa, também ocorreu nas famílias com renda mensal de até 10 salários mínimos e acimo disso, com crescimento de 1,3% (73,7 pontos ) e 0,5% (97 pontos), respectivamente. Mesmo assim, a pesquisa continua abaixo dos 100 pontos, o que mostra a insatisfação persistente das famílias quanto às condições de consumo.
Segundo o presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins, a instabilidade econômica ainda é a maior preocupação das famílias da capital, o que ajuda a inibir o consumo, que poderia ser maior nesse período. “A greve dos caminhoneiros no final de maio inibiu um maior consumo das famílias cuiabanas. Os Correios chegaram a interromper o envio de produtos adquiridos pela internet, desestimulando o consumo em lojas virtuais”, explicou.
Hermes enfatizou ainda que essa instabilidade inibe as compras com tickets mais altos, que normalmente são pagas a prazo.
Melhora da situação do emprego contribui para o aumento do consumo em junho
Apesar do pouco estímulo ao consumo, dos sete subíndices da pesquisa, cinco apresentaram variação positiva em junho sobre o mês anterior, com destaque para o “Emprego Atual” e “Momento para Duráveis”, que cresceram 4,5% e 4% no período, respectivamente. Em ambos, a melhora também foi observada na comparação com junho de 2017, com variação positiva de 4,3% para a situação atual do emprego e de 17,5% para aquisição de bens duráveis.
O subíndice que trata do Emprego Atual é o único que se encontra acima da zona de insatisfação, com 117 pontos. A pontuação mostra certa segurança quanto à situação do emprego dos cuiabanos, mas ainda está longe do ideal e do teto da pesquisa, que é 200 pontos.
Perspectivas para 2018
Mesmo considerando os impactos negativos decorrentes da greve dos caminhoneiros e a paralisação de linhas de produção durante alguns dias do mês de maio, a CNC e a Fecomércio-MT mantêm a expectativa de crescimento do comércio em 2018 e aponta alta de 5,0% no varejo ampliado. (Com assessoria)
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