Da Redação - FocoCidade
A confirmação da pré-candidatura ao Governo do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), deve alterar o jogo nas eleições 2018 em Mato Grosso. Em que pese a campanha eleitoral “ter vida própria”, a tendência é de que o projeto do Democratas no mínimo, possa atingir os índices do plano de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB).
A pontuação é do analista político, João Edison. “A entrada do Mauro Mendes na disputa para o Governo, ela altera todo o quadro político no Estado de Mato Grosso. Primeiro porque é um time que está extremamente estruturado, o Jayme Campos tem um peso enorme, forma uma dupla muito forte, deve mexer na posição dos partidos.”
João Edison assinala as mudanças de rumo de siglas nesse novo quadro, com cooptação pelo DEM de legendas que ou poderiam selar aliança com Taques, ou com o senador Wellington Fagundes (PR). “Tem partido que se o Mauro não entra, se o DEM não entra na majoritária, talvez iria com o Pedro e agora deve ir com o Mauro. Mexe na composição do Wellington Fagundes, não só do governador.”
Corrida ao Senado
O analista destaca o contexto da disputa ao Senado, assinalando uma nova roupagem nos projetos. “A disputa pela composição da vaga de primeiro e segundo senador, a primeira possivelmente com o Jayme e a do segundo senador vai dar uma nova roupagem política. O Wellington vai tentar compor forte ou de repente nem compor, depende da situação que se estabelece e fragiliza ainda mais a disputa do governador Pedro Taques. Agora, campanha é campanha. Depende como vai ser o debate, propostas, uma série de coisas. Mas os índices do governador, que já não eram os melhores, ele deve ter uma queda a partir da entrada do Mauro. Depois no decorrer da eleição, a própria eleição tem vida própria.”
Mudanças na base
“Muitos prefeitos do interior que estavam em dúvida, prefeitos ligados ao DEM, ligados aos partidos que vai se compor, com o Mauro Mendes por exemplo, estava apoiando o Pedro e a partir do momento que tem a candidatura própria do Mauro, não vai mais. Então há uma perca de base, uma perca no grupo e há uma perca eleitoral.”
Alteração no tabuleiro político
“Isso não significa que esteja fora da disputa, como eu disse, eleição tem vida própria e daqui até lá tem muito tempo ainda. Mas nesse momento, tira voto tanto do Wellington quanto do governador Pedro Taques para formar uma outra composição. É possível até que as pesquisas apontem ele em primeiro lugar ou empatado com o governador ou já acima dos outros dois concorrentes a partir do lançamento da pré-campanha.”
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