Da Redação - FocoCidade
Mesmo fazendo parte do manifesto contra o governador Pedro Taques (PSDB), assinado por 31 nomes da política mato-grossense, o ex-presidente do PPS estadual, agora no PDT, Percival Muniz acentua outra ótica sobre a condução das discussões 2018.
Na leitura de Muniz, ex-deputado federal constituinte e ex-prefeito de Rondonópolis, além de ex-deputado estadual, é necessário direcionar os debates na construção de um plano de gestão viável ao desenvolvimento do Estado.
"Acho que agora tem que deixar a população julgar o Governo Pedro Taques. Um governo personalista, meio ao estilo dele. Se acertou ou se errou, quem tem que julgar é a população. Agora nós que temos militância política, história política, e partidária, nós devemos apresentar uma proposta para o Estado, diferente do que o Pedro representa", assinala.
Percival Muniz defende o diálogo permanente entre instituições, servidores, e segmentos da economia, para alavancar uma estrutura macro de Governo.
"Acho que invés de ficar criticando pontos, e a população já conhece os defeitos e as qualidades, deixa esse julgamento para o povo que vai saber fazer. O que nós precisamos é apresentar proposta de desenvolvimento para o Estado, de um governo mais democrático, um governo popular, que ouça todos os segmentos sociais, que consiga encaminhar as questões macro do Estado, as reformas que precisa ainda passar, e de forma democrática valorizando instituições e ao mesmo tempo, contruindo uma direção para o futuro."
Crítica
"Do jeito que que o estado está sendo conduzido, ele não apresenta futuro para a sociedade. Vamos ficar só pagando folha. Vamos ficar sem conseguir enfrentar problemas de logística, de estradas, de melhoria na produção, desenvolvimento geral, dos servidores públicos, com estabilidade e discussão de carreira."
Muniz assevera ainda a necessidade de as discussões saírem do campo "pessoal" e serem pontuadas à concretização de uma matriz de políticas públicas.
"Deixar o povo julgar, senão fica essa futrica. Discussão tá muito no campo pessoal. Crítica quem tem que fazer é a população."
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