Antonio Joaquim rebate PGR e diz que 'não é corrupto nem ladrão'

Em Política
28/03/2018 15:03:41

Da Redação - FocoCidade

Conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim reagiu sobre parecer da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em relação ao seu pedido de celeridade no andamento de consulta junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), formulada pelo Estado cerca de seu pedido de aposentadoria.

Em tempo, Joaquim desistiu do pedido de aposentadoria, optando por permanecer na Corte de Contas em processo que precisa do aval do STF.

No parecer da PGR, Dodge pontua entendimento de que não se justifica a “pressa” até então pontuada pelo conselheiro afastado.

Em trecho, assinala que “se desejar, pode se desincompatibilizar por meio de exoneração, não há impedimento para tanto”.

Em resposta, Joaquim acentua não aceitar a sugestão da procuradora-geral da República “visto que não sou corrupto e ladrão, como me acusa sem qualquer provas materiais, não posso me dar ao luxo de abrir mão desse direito. Eu e minha família dependemos dessa aposentadoria”.

Confira a nota de esclarecimento na íntegra:

1) Não tenho como aceitar a sugestão da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para que eu peça exoneração do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, para disputar as eleições 2018. Visto que não sou corrupto e ladrão, como me acusa sem qualquer provas materiais, não posso me dar ao luxo de abrir mão desse direito. Eu e minha família dependemos dessa aposentadoria.

2) Sobretudo, é preciso esclarecer que contribui com a Previdência por mais de 37 anos. Além do mais, tenho idade acima da mínima precista pela legislação para poder pleitear esse direito. Portanto, a mera condição de investigado, visto que não sou réu e que não há qualquer denúncia formal contra mim, não deveria sopesar um direito líquido e certo.

3) Por fim, quero mais uma vez indagar o que a senhora Raquel Dodge fará a respeito do governador Pedro Taques, seu ex-colega de instituição, figura também citada em delações premiadas (quatro ao todo). Como diz o sábio adágio popular; Pau que bate em Chico não bate em Francisco?

Antonio Joaquim