• Cuiabá, 28 de Agosto - 2025 00:00:00

'Acho que o Pedro perdeu o direito de pretender continuar no Palácio', dispara Pivetta


Da Redação - FocoCidade

De um dos principais aliados na eleição do governador Pedro Taques em 2014, quando chegou a assumir a chefia da equipe de transição da gestão de Mato Grosso, o ex-deputado e ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, agora na linha de frente do projeto adversário à reeleição do chefe do Executivo estadual, não poupa críticas ferrenhas ao tucano.

Em entrevista à Rádio Capital, ao jornalista Paulo Coelho, nesta quinta-feira (15), Pivetta descreve o cenário que levou à mudança de posição, levando o ex-prefeito a compor uma estratégia que poderá constituir chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, na corrida ao Palácio Paiaguás pelo DEM.

“Acho que o Pedro perdeu o direito de pretender continuar no Palácio. O governo dele é medíocre. Não sinto nenhuma alegria de estar falando isso. O que nós vimos foi muita lambança, foi muita intriga, conflito. Um governo ruim em todos os aspectos”, disparou.

Resevado, Pivetta confirma as conversas para construção de chapa majoritária, mas não a definição do projeto. Considera nessa chapa, possivelmente liderada por Mendes, outros nomes como o do ex-senador e secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jaime Campos e ainda do deputado federal Adilton Sachetti para compor os planos. Em relação ao seu nome, Pivetta não pontua definição, mas diz que “se sente no dever cívico de participar”.

A chapa aventada colocaria Pivetta na vice de Mendes, pontuando Jaime e Sachetti nas vagas ao Senado.  

“A nova política deve ser feita em princípios adequados, vamos para a política para servir, não para se servir. Mauro é uma pessoa testada e aprovada. Uma gestão íntegra e austera significa gastar bem o dinheiro público.”

No cenário de análise sobre o Governo, o ex-prefeito ressalta entendimento de que a gestão Taques falhou ao não promover a reforma de Estado.       

“O Taques foi uma esperança pra nós, foi servidor público exemplar quando era procurador da República, foi senador de destaque muito bem avaliado pela crítica nacional. Nós acreditávamos  que ele fosse ser o grande governador de Mato Grosso. Nessa última empreitada ele frustrou, não só a mim, frustrou o Estado de Mato Grosso. O governo dele é um governo sem nenhuma estratégia, sem rumo. É verdade que existe crise no Brasil mas para o Estado, é o último a sentir a crise. Teve ganho real de receita. O que aconteceu é que não foi feito a reforma do Estado, não foram tomadas medidas necessárias para enxugar o Estado, para tornar eficiente e para diminuir custo. E também não foi priorizado os setores especialmente educação, saúde, segurança e infraestrutura. Frustrou. O que houve é uma desagregação geral, um enfrentamento sério com os servidores públicos. Governo nenhum consegue bom mandato sem engajamento com os servidores públicos.”




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