Sonia Fiori - Da Editoria
Secretário de Estado de Educação, Marco Marrafon, assumiu a presidência do PPS de Mato Grosso, em decisão da nacional do partido, substituindo o comando sob o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz. A estratégia do PPS para assegurar respaldo ao projeto de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB) pode incluir um plano “B”, caso os encaminhamentos no ninho tucano estadual não sigam o rumo esperado.
O governador Pedro Taques e o deputado federal Nilson Leitão, mesmo passado oficialmente o mal-estar, devem disputar o apoio interno. Leitão não tem dado o mínimo sinal de desistência da meta de corrida ao Senado, o que abre um campo incerto na opinião de membros da cúpula do PSDB, para assegurar ganho ao plano de reeleição de Taques.
Muniz, em entrevista ao FocoCidade, não demonstrou surpresa com a troca de comando, considerando conversa recente com o presidente nacional, Roberto Freire, em que se posicionou favorável “a um projeto alternativo de governo”. “Eu disse que não estaria comprometido com o projeto de reeleição do Taques. Quero um projeto alternativo, então optaram por isso”, disse em menção às mudanças na direção da legenda em Mato Grosso.
O mandato sob Muniz estava vencido desde 30 de novembro, facilitando a alteração na presidência e composição da comissão a cargo da nacional do PPS. Em que pese o atual cenário, o ex-presidente não menciona a possibilidade de deixar os quadros da sigla. “Isso faz parte da democracia. Vou continuar filiado e estou analisando com calma”, disse Muniz.
Marrafon integra o Movimento Agora, que tem no apresentador Luciano Huck a liderança em plano de renovação na política. É um dos nomes do Governo Pedro Taques para disputar o pleito 2018 na corrida à Câmara Federal.
A advogada Luciana Serafim, que integra a comissão provisória estadual do PPS na função de primeira-secretária, assinalou que “não houve exclusão de ninguém. As coisas sempre foram tratadas abertamente. A nacional montou essa provisória, sempre conversando com todos. Também não houve destituição de ninguém porque o mandato dos diretores anteriores estava vencido”.


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