Da Redação - FocoCidade
Ao apresentar dados das exportações brasileiras à imprensa, nesta terça-feira (16), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, voltou a se posicionar contra mudanças que possam levar ao fim da Lei Kandir, alertando que alterações na legislação soam como “ameaça” ao setor.
Maggi cita a defesa das mudanças a cargo do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), mas não menciona a posição do senador Wellington Fagundes (PR), autor de matéria no Congresso que pede revisão na Lei Kandir. O ministro é um dos maiores produtores individuais de soja do mundo.
“Vejo um movimento no Congresso, liderado principalmente pelo senador Flexa do Pará, e eu discuti isso várias vezes, de que o modelo que ele reclama no Pará é diferente de Mato Grosso e outros estados. No Pará, predominantemente é o minério, uma cadeia muito curta. Mina, trem, navio. Então não há uma distribuição de renda dentro desse processo. Talvez ele tenha razão dessa reclamação que ele faz. Mas quando olha para o lado agrícola que acontece no Mato Grosso e outros estados, o setor agrícola é uma cadeia muito mais longa”, disse.
O ministro acentuou os impostos pagos pelo setor para assegurar o funcionamento da produção e escoamento. “A gente ocupa muito o óleo diesel, muita peça, muito pneu no transporte. Todos esses agregados que fazem com que a agricultura funcione, todos tem impostos. Então há uma arrecadação indireta. Por isso acho importante a manutenção da legislação, porque a legislação permitiu que estados mais distantes, com menos infraestrutura, pudessem gastar aqueles 12% do imposto que foi retirado no aumento das distâncias de frete.”
E alertou. “Se isso vier a cair, automaticamente vai haver uma redução da produção em função de que não terá competitividade. Por isso acho uma ameaça bastante grande a questão da Lei Kandir. E nós devemos prestar atenção nisso.”

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