As despesas com pessoal, ou seja, pagamento da folha de servidores públicos do Estado, aumentam 12,15% no exercício 2018 se comparadas ao atual orçamento. O montante destinado ao pagamento dos proventos soma R$ 13 bilhões no orçamento global de R$ 20,3 bilhões.
Os recursos destinados à folha de pessoal soam para o Executivo como um dos principais desafios da gestão pública de Mato Grosso, num quadro de difícil resolução.
Ocorre que ao findar da gestão, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) concedeu aos servidores benefícios como progressões na carreira e aumentos que despencaram na administração Pedro Taques. O Executivo resistiu a conceder aumentos novos no exercício 2017, mas amarga os reflexos de uma despesa que só tende a crescer.
Nesse amaranhado de números, e sendo considerados os ajustes contidos na Lei Orçamentária anual (LOA) 2018 seguindo os critérios da Emenda Constitucional que limita os gastos públicos, o patamar de investimentos continua baixo.
"Os investimentos representam aproximadamente 11% do total das despesas, ou seja, R$ 2,2 bilhões", descreve a peça orçamentária em tramitação na Assembleia Legislativa.
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