João Edison
O tempo é testemunha da evolução do homem, em particular nos avanços tecnológicos. Sua busca insaciável o tem levado cada vez mais a novas descobertas de ferramentas que auxiliam o ser humano em praticamente tudo na sua vida, facilitando o cumprimento de tarefas, a circulação de informações e a vida em sociedade. O tempo passa, a tecnologia evolui, os transportes evoluem, a economia evolui e os gestores públicos não podem olhar para a cidade sem pensar e planejar a vida presente e futura.
A cidade de Cuiabá teve crescimentos homéricos nas últimas cinco décadas. Crescimento de extensão territorial e de população. São os bons ventos do progresso, mas também junto vem grandes transtornos e o trânsito é um deles. Por isso pensar nos trezentos anos começa pela racionalidade de como transitar por ela nos próximos anos. Como afirmava Oscar Wilde, “o descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação”. Daí tanto descontentamento com nosso transito.
Uma Cuiabá para hoje e para o futuro começou ser desenhada no projeto Copa do Mundo e, apesar dos problemas até hoje vividos, é inegável a importância dos viadutos e das trincheiras construídas para melhoria do fluxo de veículos. Não vamos discutir aqui o modus operandi pelo qual tais contratos e construções passaram, que todos já conhecem, mas ficou melhor trafegar por Cuiabá, é fato.
O mundo vem mudando muito rápido, os avanços nas áreas de tecnologia empurram em velocidade inimaginável as transformações em todas as áreas. E o transporte nas grandes cidades, somado a organização do fluxo de pessoas, principalmente aquelas acima de cem mil habitantes, se torna cada dia mais necessário.
O prefeito Emanuel Pinheiro fala em uma cidade inteligente, que trabalhe de forma otimizada em prol das necessidades do cidadão e dentre estes eventos de modernidade está o trânsito. Vai começar implantar os semáforos inteligentes, com percepção em tempo real do fluxo de veículos. É inegavelmente um avanço fabuloso.
Portanto, ferramentas tecnológicas são necessárias para colaborar inclusive na educação das pessoas para uma vida em sociedade. Casos como o das Matriculas Web e do sistema de videomonitoramento de tráfego por meio de uma central já são indícios destes novos tempos. E não há volta.
Usar ferramentas digitais e caminhar em conformidade com os avanços tecnológicos mundiais são fundamentais. Pensar os trezentos anos é pensar na preservação do seu patrimônio histórico, no embelezamento da cidade, mas, sobremaneira, em como viver melhor e transitar melhor pelas suas vias. Os passos para o futuro estão sendo dados, afinal como afirmou Immanuel Kant, “toda reforma e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.
João Edison é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso.


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