Da Redação - FocoCidade
As medidas emergenciais anunciadas pelo prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) para minimizar a crise na Saúde, leia-se a superlotação no Pronto Socorro, encontram respaldo entre líderes municipalistas e representantes do setor.
O apoio ao Decreto Municipal 6.405/17 prevendo medidas emergenciais para assegurar o funcionamento do Pronto Socorro foi assinalado pelos presidentes da Associação Mato-grossense do Municípios (AMM) e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (COSEMS-MT), Neurilan Fraga e Silvia Regina Cremonez Sirena, respectivamente.
Dentre as ações contidas no documento, está a priorização dos atendimentos de casos considerados gravíssimos, dando uma maior atenção as situações de urgência e emergência. Dessa forma, a unidade hospitalar suspenderá as cirurgias eletivas para pacientes do interior, fazendo uma cuidadosa triagem e garantindo o seguro retorno dessas pessoas às suas respectivas cidades. A medidas estão sendo adotadas devido ao grande aumento no número de internações e, principalmente, pelos atrasos no repasses mensais, por parte do Governo do Estado.
Para o presidente da AMM, a atitude do prefeito pode ser considerada louvável. Ele destaca o fato do líder do Executivo cuiabano ter procurado a instituição para discutir o decreto com prefeitos do interior do estado e ter realizado o convite para que a Associação faça a escolha de outros dois gestores municipais para compor o Comitê de Saúde Pública Municipal, que será criado por Cuiabá.
“Evidentemente apoiamos esse decreto e discutimos ele com mais um grupo de prefeitos. A própria presidente do COSEMS, que representa os secretários municipais de Saúde de todo Mato Grosso, também tem esse entendimento e apoia declaradamente. De fato compreendemos que um paciente que está no hospital esperando a cirurgia e que possa, sem nenhum risco, aguardar em sua casa, é melhor fazer isso do que deixá-lo numa maca ou cadeira de fio no corredor, em uma situação desumana”, afirmou Neurilan Fraga.
A presidente do COSEMS-MT lembrou que o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá vem sofrendo com a superlotação e que, em muitos casos, os pacientes do interior terem que usar as macas das próprias ambulâncias para repouso. Segundo ela, o prefeito Emanuel Pinheiro está fazendo aquilo que o Estado já deveria ter feito.
“Se não fosse o prefeito, nós não saberíamos mais o que fazer. Não temos mais lugar para colocar os nossos pacientes. Ele está tendo um olhar cuidadoso para aqueles pacientes que correm risco de morte. Fico emocionada em ver essa preocupação com um todo e não somente com o território de Cuiabá e da Baixada. Temos que reconhecer nesse momento o que Cuiabá está fazendo. Alguém tinha ter uma atitude e o prefeito tomou essa decisão, que nesse exato momento não teria outra para ser tomada”, comentou Silvia Regina.
De acordo com o prefeito Emanuel Pinheiro, por conta do fechamento de várias unidades hospitalares no interior do estado, Cuiabá está ficando sobrecarregada, causando um situação de caos e desespero para todos os municípios.
“Somos parceiros e solidários aos outros municípios, mas temos que tomar uma atitude. Por isso baixamos esse decreto, que será regulamentado em conjunto com a AMM, para que possamos criar novas alternativas através da Central de Regulação, da triagem do atendimento e do estabelecimento do Pronto Socorro para atender urgência e emergência”, pontuou Emanuel. (Com assessoria)
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