Foi extinta a tese de alguns prefeitos, encabeçada pela Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), de defender pedido de impeachment do governador Pedro Taques (PSDB), pelo menos até o dia 30 deste mês. Em assembleia, na tarde desta sexta-feira (10), na sede da entidade, gestores públicos recuaram da proposta, entendendo que o caminho do diálogo com o Executivo é a via mais próxima para resolução de problemas das administrações.
Os prefeitos decidiram que vão esperar até o próximo dia 30 de novembro, para que o Governo faça os repasses constitucionais do ICMS, Fethab e Transporte Escolar, conforme o compromisso feito pelo secretário Chefe da Casa Civil, Max Russi.
Os prefeitos decidiram não entrar com o pedido de afastamento do governador junto a Assembleia Legislativa. Eles vão esperar até o final deste mês para que o governo repasse os recursos atrasados.
Com relação a área de Saúde, o débito é maior. Os prefeitos também vão aguardar os repasses. Eles alegam que com a PEC dos gastos aprovada pela Assembleia Legislativa, o governo estadual terá mais dinheiro em caixa a partir do janeiro para quitar os débitos da saúde e não atrasar mais os repasses.
Conforme Neurilan Fraga que conduziu a assembleia, dos prefeitos na AMM, nem ele e nem os prefeitos querem tomar medida extrema, de pedir o afastamento de Taques. “Foi dado o prazo pelos prefeitos, caso o governo não cumpra com os repasses para os municípios, voltaremos a falar sobre o assunto, no início do próximo ano”, adiantou.
Ele frisou que os municípios não estão aguentando esta situação que compromete os serviços prestados á população. Muitos prefeitos estão sérias dificuldades de fechar o ano em cumprimento com a Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF.​ (Com assessoria)
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