Da Redação - FocoCidade
A construção do novo Pronto Socorro de Cuiabá, em "batalha" travada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) para assegurar recursos que viabilizem a obra, se torna ainda mais urgente quando se verifica a realidade do quadro. Em que pese críticas relativas ao atendimento, a superlotação do PS ocorre em razão do atendimento de pacientes do interior do Estado, equivalente a cerca de 60% dos serviços oferecidos na unidade de Saúde, segundo a gestão.
Frente à falta de insumos, macas, entre outros fatores motivados pela superlotação no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PS), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizará neste sábado e domingo (11 e 12) um mutirão de cirurgias ortopédicas.
Conforme a diretora do Pronto Socorro, Zamara Brandão, a medida será necessária devido ao hospital estar atuando com 60% acima da sua capacidade normal. Para se ter ideia, entre a sala de sutura e a vermelha, que são os pacientes no corredor, há mais de 163 pessoas internadas. Destas, a maioria com o perfil ortopédico. Dentre os atendimentos realizados 60% são de outros municípios de Mato Grosso.
“Esta superlotação tem sido crônica, mas foi agravada porque a Secretaria Municipal de Saúde vem enfrentando dificuldades em receber os repasses do Governo do Estado. E como este problema tem sido comum a outros municípios, onde muitos hospitais estão fechando as portas e paralisando os atendimentos, os pacientes do Estado procuram a referência em Saúde que é aqui em Cuiabá e nós estamos atendendo esses pacientes com muita dedicação”, frisou.
Outro fator que agrava a superlotação, segundo a diretora, está no fato de o PS ser um hospital de portas abertas. Ela explica que mesmo a unidade sendo referência em trauma, recebe pacientes de alta complexidade em cirurgias vasculares, oncológicas, hematológicas, ortopédicas que necessitam de próteses, urológicas, cateterismo, colonoscopia, entre outras que não são especialidades da unidade.
“A orientação é que devemos atender a todos, não importando de onde venham. Cabe ressaltar que mesmo com as condições de trabalho apertadas, os profissionais do PS, trabalham diuturnamente com uma dedicação exemplar para garantir a humanização nos atendimentos”, completou.
Zamara reforça ainda que enquanto aguardam parceria com outros hospitais para realizarem as transferências, outro mutirão será realizado nos dias 25 e 26 (sábado e domingo).
Com relação à falta de insumos, a diretora revelou que a SMS já está providenciando uma compra emergencial que deverá suprir as demandas enquanto aguardam-se as devidas licitações. (Com assessoria)
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