A desfiliação do governador Pedro Taques dos quadros do PSDB não implicaria em alterações profundas no projeto de reeleição do chefe do Executivo estadual nas Eleições 2018. Esse cenário é descrito pelo analista político Onofre Ribeiro, que remete à importância de a administração do Estado desempenhar bem o seu papel como condutor da diferença no pleito geral.
“Eu não vejo como muito importante a saída ou não do Pedro Taques do PSDB. A impressão que tenho é que ele tem um governo para terminar e terá que terminar da melhor maneira possível, no PSDB ou fora”, acentua.
Onofre Ribeiro alerta para o rearranjo político em pleno curso no Estado. “Isso porque vai ter um rearranjo de forças políticas do Estado muito mais baseada em pessoas do que em partidos”.
Para o analista político, o atual quadro de movimentações coloca os principais expoentes da política no mesmo contexto de busca de fortalecimento.
“Penso que o objetivo dele, sair do PSDB não vai adiantar tanto, porque a imagem dele está associada ao governo e não ao partido. O PSDB por sua vez vai ter que fazer alianças. Na verdade está todo mundo cego, contando cada um com sua bengala na mesma avenida. Não tem ninguém numa boa.”
A reeleição não depende necessariamente de estar ou não no PSDB, considera. “O PSDB ou não, não muda muito a vida do governador, especialmente quando se fala de reeleição”, disse Onofre Ribeiro.


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