Marcela Machado - Da Assessoria
José Augusto Curvo, conhecido como Dr. Tampinha, médico há mais de 40 anos, assessor especial adjunto do Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação e primeiro suplente de deputado federal, é contra a decisão do Governo do Estado de usar o valor de R$ 128 milhões de emenda da bancada federal para pagar dívidas da Saúde.
“Em 2016 na época dessa assinatura, eu estava no cargo de deputado federal no lugar de Victório Galli e assinei para que R$ 82 milhões desse valor fossem destinados para a primeira leva de compra de equipamentos do novo Pronto Socorro de Cuiabá. Entenda: não sou contra usar o dinheiro para ajudar outros hospitais, muito pelo contrário, só que o valor do Pronto Socorro deve ser garantido”, afirma Tampinha. Segundo ele, valores de emendas, tanto individuais quanto de bancadas, sempre foram usados para construção de hospitais, UPAs e UBs, compra de equipamentos, insumos e mais, não para débitos.
A polêmica começou porque o governador Pedro Taques defendeu que a emenda deve ser destinada inteiramente para sanar dívidas da Saúde e se reuniu com a bancada e com o prefeito Emanuel Pinheiro para decidir. Inicialmente, seriam R$ 82 milhões para o PS e o restante para questões fundiárias, mas agora valor integral seria utilizado para pagar débitos.
“Mato Grosso tem recebido mensalmente do Ministério da Saúde os recursos, então não teria porque estar com dívidas tão astronômicas. Foi má gestão”, salienta Tampinha. Segundo ele, o SUS é um sistema tripartite, ou seja, recebe dinheiro Federal, Estadual e Municipal. “Se o Federal fez a sua parte, se o município têm gasto mais do que deveria em Saúde, porque o Estado não o fez?”.
O médico acredita que equipar um hospital de 250 leitos, como o novo Pronto Socorro de Cuiabá, custa muito caro, cerca de R$ 150 milhões ou mais. O valor separado é para iniciar o processo, não tudo. No ano que vem mais dinheiro deve ser destinado a isso. “E se o Pronto Socorro enfim ficar pronto e não tiver verba para os equipamentos, ele irá virar um elefante branco, sem uso, sem objetivo”, finaliza. “É o que eu sempre digo, não só como médico, mas como ser humano: Saúde deve ser sempre prioridade, senão continuará o caos que se encontra hoje”.
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