Alice Schuch
Depois de ter percorrido muitos caminhos, na “Fase Sobremesa” o importante é pegar a estrada daquilo que é auto realização ordenada de si mesmo a ponto de dizer: sou assim e estou contente de ser, porque me quero assim, sei aonde vou e porque estou fazendo assim.
Na obra De senectute, Cícero (106 e 43 a.C.) em seus diálogos sobre a idade madura, pontua que a nós, humanos, mulheres e homens, indiferentemente, foi dada uma alma retirada daqueles fogos sempiternos que chamamos constelações e estrelas, globosas e redondas criaturas, que animadas de espíritos divinos, descrevem suas órbitas e trajetórias com maravilhosa celeridade. Fazendo uma analogia, o autor conclui que, por essa razão todos nós devemos reter a alma no cárcere do corpo e não partir desta vida humana sem a permissão daquele que a deu a nós, para que não pareça que estamos nos subtraindo à missão e tarefa prescrita pelo Criador.
Quanto a nós, mulheres do Século XXI, acreditamos que não é importante falar ou impor-se, é uma simples presença interior que para ser atingida a condição sine qua non é a consciência clara de que sou eu quem quer, determina e escolhe a minha ação. Saber-se é poder de agir o escopo da vida em amável harmonia integrados ao lugar onde nos encontramos, com capacidade criativa para desenvolver e conduzir a própria existência com personalidade e auto realização constante.
Alice Schuch é palestrante e pesquisadora do universo feminino.


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