Da Redação - FocoCidade
Uma cena nada comum marcou sessão da 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça (TJ), na quarta-feira (5). Em julgamento de um dos processos no decorrer de sessão, o advogado Elarmim Miranda questionou o poder de voto do desembargador Dirceu dos Santos, acusando o magistrado de ter recebido “propina”.
O assunto provocou reuniões sigilosas no TJ em razão da gravidade da acusação. O advogado também colocou sob suspeição os desembargadores João Ferreira e Cleuci Terezinha Chagas por terem participado de uma sessão em que Dirceu dos Santos foi posto em comprometimento.
Em que pese seus argumentos, foi mantida a composição na sessão de ontem e devida sequencia do julgamento.
“Eu argui o impedimento do desembargador Dirceu dos Santos por ter recebido propina. Dessa sessão participou o ilustre desembargador João Ferreira e a desembargadora Cleuci. A sessão teria que ter sido suspensa e não foi”, disparou o advogado.
Elarmin pontuou que os desembargadores José Ferreira e Cleuci Terezinha haviam participado de sessão em que o desembargador Dirceu foi posto sob suspeição.
“O voto dele e da outra desembargadora terão que ser examinados pela autoridade superior que eu encaminhar. Argui o impedimento mas não suspendeu a sessão, votou, e emitiu juízo de valor. O voto dele pode estar contaminado”, disse.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do TJ e aguarda posição do desembargador.

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