Governador Pedro Taques (PSDB) "sugeriu" que o desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri age em “retaliação” à ação do secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira Júnior, que acusou o magistrado de grampear membros da Justiça na esteira do Escândalo da Maçonaria quando ocupava a função de corregedor-geral de Justiça. Taques também questionou Perri pela inércia no período “em que uma quadrilha se adonou do Estado”.
“Onde estava o senhor Orlando Perri como presidente do Tribunal de Justiça, quando uma quadrilha se adonou do Estado de Mato Grosso, ele era o presidente do Tribunal de Justiça e não mandou prender nenhum secretário de Estado da administração passada. Onde ele estava? Na presidência do Tribunal de Justiça. Não viu, não ouviu, e agora com todo esse rompante, qual é o pecado do nosso governo? Querem nos acusar de corruptos, não conseguem, porque não somos corruptos.”
As declarações do chefe do Executivo estadual foram pontuadas na noite de quarta-feira (20), em coletiva à imprensa, no Palácio Paiaguás, em resposta à decisão de Perri de afastar da função o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas.
Não viu, não ouviu, e agora com todo esse rompante, qual é o pecado do nosso governo?
Taques assinalou ainda que as ações contra o Governo tem partido, especialmente, do desembargador Orlando Perri e do promotor de Justiça, Mauro Zaque, autor da denúncia dos grampos ilegais no Estado.
“Vejam, todas as prisões e afastamentos de membros do nosso governo, neste famoso caso grampolândia, partiram de representações do promotor de Justiça Mauro Zaque e do desembargador Perri, em uma investigação que está sendo questionada pelo Ministério Público a competência judicial do senhor Orlando Perri. Isso está sendo discutido e agora a resposta, porque o senhor Orlando Perri está fazendo isso? A partir do instante em que o secretário Siqueira, secretário de Justiça, o coronel Siqueira representou contra o senhor Orlando Perri por grampo ilegal, através do advogado Paulo Taques, o senhor Orlando Perri perdeu a sua imparcialidade, que eu quero repetir, é um direito constitucional do cidadão. Quero expressar aos senhores, que por lealdade e respeito ao Poder Judiciário, eu liguei para o desembargador, presidente do TJ, Rui Ramos e informei dessa entrevista.”
Defesa do ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques
“São pessoas sérias que estão a sofrer esse tipo de retaliação, sem falar no ex-secretário Paulo Taques que foi preso uma semana em razão da determinação do juiz acusador chamado desembargador Perri. Pior do que criminoso, é o magistrado que se vale do seu poder e ofende o princípio da imparcialidade. O cidadão tem o direito constitucional a não ser investigado, acusado por magistrado. O magistrado deve se colocar longe das paixões, longe das investigações, porque senão ele se compromete psicologicamente na causa, porque senão ele se compromete no que se denomina de capacidade subjetiva. O magistrado não pode ser investigador, ser acusador.”
Pior do que criminoso, é o magistrado que se vale do seu poder e ofende o princípio da imparcialidade.
Secretário Airton Siqueira é investigado em Inquérito Policial Militar, por determinação de Perri, por suposto envolvimento em grampos ilegais na campanha de 2016 relacionada ao município de Lucas do Rio Verde. O TJ apura as denúncias do secretário contra o desembargador em sindicância interna, a pedido do próprio magistrado.
Jose arimateia disse:
21 de Setembroo Desembargador estava sentado na cadeira dele, tal qual o governador estava sentado na cadeira dele de Senador.....porque não fez nada também....hummm
Verdade disse:
21 de SetembroEsse mpe curvo vamos ouvir alam maluf q me diz
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