Deputado afastado Gilmar Fabris (PSD) recorreu, por meio da defesa junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de reverter sua prisão por obstrução de Justiça.
A defesa pede revogação da prisão preventiva e ainda de seu afastamento do Poder Legislativo.
O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, assinalou a ação de Fabris para fugir da prisão preventiva.
“Gilmar Fabris no interior de seu elevador às 05h34 descendo de pijamas e chinelos com uma valise preta e em seguida, deixando o prédio com sua esposa utilizando-se do veículo Range Rover de propriedade do casal para destino incerto", observou Janot.
A “tese” do ex-procurador-geral da República é rebatida pela defesa: “saiu em companhia de sua mulher pelo elevador e não pelas escadas, mesmo morando no 1º andar, trajando short e camiseta, não pijamas, tênis ou chinelos dependendo o estado do edema de seus pés e a sua inseparável pasta, onde além de alguns pertences de uso ordinário como telefone e celular, papel, canetas, anotações de expediente do dia a dia são levados os seus remédios de usos controlados”, destaca a defesa do parlamentar.
A defesa também sustenta que “sem as ocorrências de fuga e de perseguição, não se tem como adotar a expressão técnica da quase flagrância".
Caso não otenha êxito no recurso, a defesa aguardará envio processual à Assembleia Legislativa, devendo os deputados decidir pela manutenção ou não da prisão.


Ainda não há comentários.
Veja mais:
Lula indica Messias para vaga de Barroso no STF
VG: Operação da PM apreende 31 tabletes de pasta base de cocaína
Sefaz alerta: Caixa Econômica deixa de receber tributos estaduais
Zerar déficit de 202 mil vagas em presídios custaria R$ 14 bilhões
Operação Mendacium da PF derruba esquema de fraudes bancárias
PL 4588: o escudo legal do agronegócio
TJ manda plano de saúde pagar cirurgia urgente de criança
Como os Algoritmos Estão Lendo Seus Pensamentos?
Cooperativismo de crédito: um modelo que transforma comunidades
Tentativa de roubo de gado: PM prende três homens em flagrante