• Cuiabá, 24 de Agosto - 2025 00:00:00

'Sindicato de empresas atacadistas sempre contribuíram para o caixa 2', diz Silval


Na delação, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) expõe um esquema de corrupção com participação de sindicato do ramo de empresas atacadistas, que “sempre contribuíram em campanhas eleitorais” e também no caixa 2.

Conforme o documento, “o Sindicato dos ramos de Empresas Atacadistas sempre contribuíram em campanhas eleitorais, tanto caixa 02, como também no caixa oficial das campanhas, sendo que além das campanhas tal Sindicato também pagava propina anualmente, tendo em contrapartida a fixação do regime de estimativa tributária”.

Novamente, o ex-gestor do Estado aponta a suposta participação do ex-governador e ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em contexto de atos ilícitos.

“Tais pagamentos se iniciaram no ano de 2008, no governo BLAIRO MAGGI, atualmente Ministro da Agricultura, sendo que dos anos de 2008 a 2010 a pessoa do governo responsável pelos recebimentos de tais propinas era o Secretário de Fazenda EDER MORAES, que tratava dos pagamentos das propinas nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, com Fernando Mendonça. O valor anual era de aproximadamente R$ 2 milhões de reais, sendo que ele fazia os pagamentos através de cheques e dinheiro”, assinala em trecho da delação.

Segundo o peemedebista, o ex-secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, também teria atuado diretamente nesse esquema.

“A partir do ano de 2012 até 2014, a pessoa responsável pelos recebimentos das propinas no governo era o Secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf. O valor era aproximado de R$ 2 milhões de reais, sendo que depois desse periodo a pessoa responsável pelos pagamentos de propina era Sérgio José Gomes e os pagamentos realizados em cheque e dinheiro.”

Valores cobrados

“Esses valores recebidos de propinas eram utilizados para pagamentos de campanhas eleitorais ou para pagamento das despesas do governo, sabendo que Pedro Nadaf ficava para si com um percentual de 10% a 15% desses valores.”

Defesa ministro Blairo Maggi

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, classifica as acusações como "mentirosas, infundadas e levianas". Assevera que irá provar que durante sua gestão todos os atos foram lícitos, seguindo à risca a legislação e transparência das ações.




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