Agência Brasil
As novas metas fiscais para 2017 e 2018 serão anunciadas amanhã (15), às 10h, informou há pouco o Ministério da Fazenda. De acordo com a pasta, o ministro Henrique Meirelles e o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, divulgarão os números no auditório do Ministério da Fazenda.
Pela manhã, Meirelles e Oliveira reuniram-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e líderes da base governista. Ao sair do encontro, Meirelles informou que a nova meta de déficit primário não deverá chegar a R$ 165 bilhões.
Além de trataram da meta fiscal, os dois ministros explicaram a importância da aprovação de projetos de interesse da equipe econômica, como o projeto de lei que extingue a desoneração da folha de pagamento para 46 setores da economia, a reversão das mudanças na medida provisória que criou o programa de renegociação de dívidas com a União e a criação da Taxa de Longo Prazo, que passará a corrigir as linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Depois da reunião na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Meirelles encontrou-se, no Ministério da Fazenda, com os ministros de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Um dos pontos discutidos foi a estimativa de receitas com leilões de concessões de petróleo e gás previstos para ocorrerem em setembro. Em seguida, Meirelles almoçou com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
Frustração de receitas
O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública. Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para o próximo. No entanto, a arrecadação ainda em queda e uma série de frustrações de receitas dificultaram o cumprimento da meta original.
Primeiramente, o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) refazer o edital do leilão de renovação de concessão de usinas hidrelétricas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que renderia R$ 11 bilhões aos cofres federais este ano.
A segunda versão do programa de regularização de ativos no exterior, conhecida como repatriação, arrecadou apenas R$ 1,61 bilhão, contra R$ 13 bilhões inicialmente previstos. As alterações na medida provisória que criou a renegociação especial de dívidas com a União também podem diminuir a previsão de arrecadação, caso o governo não consiga reverter essas mudanças.
Por fim, o governo teve de recuar de medidas que elevariam as receitas. O aumento do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre o etanol foi parcialmente revertido, reduzindo a previsão de arrecadação em R$ 501 milhões.

Ainda não há comentários.
Veja mais:
Educar também é celebrar o caminho percorrido
A ceia que cuida, o brinde que respeita e a vida que merece ser celebrada
Verão, família e um brinde arriscado para quem luta contra a dependência
Indea destaca: MT fecha 2025 com 31,6 milhões de bovinos
Festas de fim de ano: Procon-MT alerta à compra de alimentos
TJ nega pedido de banco para suspender cumprimento de sentença
Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão
TJ: Carta de MT prevê plano de Enfrentamento à Violência Doméstica
Operação da PM e PRF apreende mais de 800 kg de maconha
O incentivo à desindustrialização