Sobreviver às adversidades de um mercado extremamente competitivo é desafio das empresas que projetam novos eixos de gestão para superar metas e expandir os negócios.
Na mesma intensidade, elas também almejam prosperar, buscar novos espaços no mercado, maior estabilidade para seus negócios e diminuir seu nível de vulnerabilidade. Contudo, o ritmo imposto para mudanças foi acelerado pela natureza interconectada do mundo de hoje. Competir na economia do século 21 exige incessante adaptação.
É o que apontou o professor associado da Fundação Dom Cabral (FDC), o especialista Reinaldo Theodoro Ferreira Lucas, na palestra “Como Sua Empresa Se Prepara Para As Mudanças?”, durante o Comitê de Presidentes, realizado recentemente em Cuiabá. Na ocasião, Reinaldo debateu com empresários mato-grossenses sobre a evolução e mudanças nas empresas em tempos que exigem cada vez mais preparo e agilidade para superação de desafios.
“A velocidade com que as mudanças estão acontecendo é muito maior do que era antes. Sem contar que essa pressão para mudar vem de diversas fontes – seja pela globalização, pelas mudanças tecnológicas, pela rápida obsolescência de produtos e serviços, pela evolução exponencial, pela mudança natural de grupo de trabalho ou pelo valor percebido pelo cliente, entre outros”, comenta.
TEMPO CERTO – Conforme explica o professor, há dois componentes muito importantes para uma empresa inovar e mudar: uma liderança que perceba o momento certo de mudar e que saiba mobilizar a organização para tal objetivo, bem como a presença de mecanismos de gestão. Isto, levando-se em consideração que processos de evolução e mudança atingem também as gerações e famílias que atuam nessas organizações.
“Tudo na vida funciona dentro de um ciclo, que é chamado ‘Ciclo da Evolução dos Organismos’, que tem cinco etapas: formação, tumulto, normalidade, desempenho e acomodação. Qual é o tempo deste ciclo? É muito relativo. Dizem que na vida dos indivíduos é em torno de sete anos. Nas empresas, ocorre algo similar. Mas, é importante percebermos qual é o momento em que a empresa começou a se acomodar”, ressalta.
Renato complementa que mudar a realidade – e inovar – requer ação. Enquanto que mudar a percepção da realidade – com criatividade – requer reflexão. “Em mudanças, o difícil é fazer com que todos tenham a mesma percepção. Muitas vezes, pode ocorrer resistência individual e/ou organizacional. Mudar requer maturidade. Reconhecer em qual estágio que a empresa se encontra. Identificar o motivo pelo qual mudar e o que irá mudar”, pondera.
APRIMORAMENTO CONSTANTE – De olho no futuro e a fim de investir na excelência da sua gestão, empresas mato-grossenses de médio porte já estão buscando novos recursos para aumentar sua competitividade e elevar seus resultados. Entre eles, está o programa Parceiros para a Excelência (PAEX), da Fundanção Dom Cabral, adotado há dois meses pelo Grupo Beira Rio.
“Apesar de estarmos há 30 anos no mercado, enxergamos a necessidade de profissionalizar o nosso negócio – cuja origem é familiar. Com o programa e o know-how da FDC, estamos introduzindo ferramentas de gestão para otimizar e desenvolver ainda mais o grupo. Em pouco tempo, já estamos vendo resultados e percebemos que estamos no caminho certo – nos tornando bem assertivos”, comenta o diretor do Grupo Beira Rio Luiz Augusto Rebouças Jr.
Pensamento reiterado pelo diretor das lojas Moda Verão, Junior Vidotti, que destaca que é preciso preparar a empresa para o futuro – melhorando a gestão e a governança. “O processo de amadurecimento das empresas exige estarmos atentos às mudanças em prol de evoluir. Programas como o PAEX, que é continuado, auxiliam ainda mais nesse sentido”, enfatiza.
FUNDAÇÃO DOM CABRAL – A Fundação Dom Cabral foi criada em Belo Horizonte em 1976 e tem como missão a educação executiva, com atividades no Brasil e no exterior. Em Mato Grosso, a FDC é associada ao Grupo Valure, que é presidido pela empresária e consultora de recursos humanos Lorena Lacerda. (Com assessoria)
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