• Cuiabá, 23 de Agosto - 2025 00:00:00

'De que adianta boas estradas se a população estiver doente', critica Tampinha


Assessor especial no Ministério da Ciência e Tecnologia, sob Gilberto kassab, o suplente de deputado federal, José Augusto Curvo, conhecido como dr. Tampinha, criticou a gestão do Estado em relação ao desempenho na Saúde. Ele pertence aos quadros do PSD do vice-governador Carlos Fávaro, sigla que avalia, segundo fonte, construir projeto majoritário nas Eleições 2018.

"Mais uma vez a população de Mato Grosso sofre com o caos que a Saúde do Estado se encontra. Agora quem não está podendo se consultar em hospitais de Cuiabá são os usuários do MT Saúde, plano de saúde de funcionários públicos, ativos e aposentados. Segundo uma nota enviada essa semana pelo Governo, o atraso no repasse aos hospitais e clínicas credenciados acontece devido a crise financeira vivenciada pelo Estado nos últimos meses. Alguns hospitais já anunciaram a suspensão de atendimento, a não ser em casos de emergência ou urgência", disse Tampinha.

Segundo o Governo, como pontuado em nota, já foi firmado acordo entre a administração do MT Saúde e hospitais, com previsão de retorno dos serviços.

José Augusto Curvo, que atua como médico há 40 anos, disse ainda que o Estado avançará na Saúde quando o governador "passar a dar prioridade ao assunto". “Tenho dito e vou repetir que a Saúde deveria sempre vir em primeiro lugar. De que adianta boas estradas se a população estiver doente, estiver sem atendimento?”.

Tampinha, seguindo o discurso crítico, considerou ainda "que os funcionários públicos, mesmo os aposentados, pagam mensalmente pelo MT Saúde e não deveriam ser privados de poderem fazer exames, procedimentos e de serem atendidos".

“Quando se tira um repasse que deveria ser da Saúde e passa para outro setor, fica um ‘buraco’ gigantesco, que só vai crescendo. E esse não é um problema que hoje está só em Cuiabá, mas em todo Estado. É só ver a quantidade de hospitais regionais com dificuldades ou mesmo fechando. Se o Governo não abrir os olhos, em breve essa será uma questão muito mais difícil de se resolver”, assinalou. (Com assessoria)




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