• Cuiabá, 05 de Setembro - 2025 00:00:00

Consumo das famílias permanecerá restritivo neste semestre, aponta Fecomércio


Vinícius Bruno ? Especial para o FocoCidade

As famílias cuiabanas encerram o mês de julho 6,35% mais propensas ao consumo que em igual mês de 2016. De acordo com o Índice de Consumo das Famílias (ICF), divulgado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio/MT), o ICF deste mês registrou 75,3 pontos, enquanto que há um ano eram 70,8 pontos. Apesar do relativo aumento, o indicador ainda se manteve abaixo de 100 pontos, que dentro de uma escala entre zero e 200 pontos , indica baixa expectativa de consumo.

Considerando as famílias com renda mensal igual ou superior a 10 salários mínimos, ou R$ 9,370 mil, o ICF situou em 102,4 pontos, 16,4% a mais que em junho deste ano, quando registrou 87,9 pontos. Entre as famílias com renda mensal igual ou abaixo de 10 salários, a variação entre junho e julho foi de 6,79%.

A relativa melhoria do indicador se deu, na perspectiva dos respondentes, pelo sentimento de maior segurança em relação ao mercado de trabalho, que é fator de confiança para 33,2% dos chefes de família, em julho, na Capital. Mas também existem os que se dizem menos seguros quando o assunto é emprego. Essa é a realidade de 16,3% dos entrevistados pela pesquisa.

Se considerada a avaliação sobre a renda atual, a maioria dos chefes de família, em Cuiabá, dizer que a situação da receita doméstica está igual há um ano. Esta foi a opinião de 39,8% dos respondentes. Para 33,7% dos entrevistados a renda atual está pior que em julho de 2016. E 25,3% dos responsáveis pelas famílias dizem que a renda está melhor que há um ano.

Acesso ao crédito – O acesso ao crédito é um fator preponderante quando o assunto é consumo de bens duráveis. E para 46,2% dos responsáveis pelas famílias cuiabanas, o acesso ao crédito em julho de 2017 foi mais difícil que em julho de 2016. Para 20,2% dentre os respondentes, o crédito hoje está igual há um ano, enquanto que para 16,9% está mais fácil.

Diante de toda essa conjuntura, o ICF/ Fecomércio revela 65,2% das famílias estão comprando menos agora, do que há um ano.  Para 18,6% o nível de consumo permaneceu o mesmo, e para a minoria, 13,6%, a média de consumo é maior.

Perspectiva – Quando se  trata de comprar bens duráveis, a perspectiva de 60% dos chefes de famílias, em Cuiabá, é de comprar menos neste segundo semestre de 2017, do que em igual período de 2016. Para 16,2% das famílias a expectativa é de comprar igual, enquanto que 14,1% dizem que vão comprar mais este semestre, que em igual período do ano anterior. 




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