Da Redação - FocoCidade
A margem curta para investimentos em Cuiabá, delineada no Orçamento Municipal 2017, em aproximadamente R$ 100 milhões, poderá ser otimizada com resultados de estratégias para recebimento da dívida ativa. Levantamento realizado pela gestão mostra que a administração pública conseguiu avançar, considerando recebimento de R$ 4 milhões a mais em dívida ativa, se comparado ao mesmo período de 2016.
Outro viés buscado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) para maximizar o potencial de investimentos diz respeito à política de parcerias com a iniciativa privada. "Dificuldades existem mas podem ser superadas com alternativas, seguindo uma política eficaz de gestão de recursos e de busca de parcerias", assinala Emanuel.
Com uma receita efetiva total que excede os R$ 13 milhões, a atual gestão efetuou um incremento de aproximadamente 45% nos cofres municipais, se comparado com a mesma época anterior em que a arrecadação foi equivalente a mais de R$ 8 milhões.
Para o procurador-geral do Município, Nestor Fidelis, a confiança do contribuinte nas ações desenvolvidas pelo poder público tem propiciado uma sensação de segurança na hora de buscar a Prefeitura para negociar suas dívidas. De acordo com o titular da pasta, a PGM, por meio da Procuradoria Fiscal, tem atuado fortemente na busca da conciliação com o munícipe que possui débitos abertos, fazendo isso por meio de uma abordagem sensível, que marca uma atuação diferenciada por parte da gestão.
“A determinação do prefeito Emanuel Pinheiro é que a Prefeitura esteja de portas abertas para atender o cidadão da forma mais respeitável e humanizada possível, permitindo que ele sinta a tranquilidade de que o poder público está trabalhando pensando em seu benefício. Os bons resultados neste primeiro semestre da nova gestão revelam o compromisso da Procuradoria Geral do Município em fazer valer as recomendações do nosso gestor e mesmo sem a realização de mutirões da conciliação, alavancamos a dívida ativa da Capital. E os valores superiores arrecadados voltarão para a própria população, como melhorias na infraestrutura da nossa cidade e uma oferta de serviços com maior qualidade. Estes recursos serão destinados para atender as necessidades do povo da nossa terra”, afirmou.
A reconciliação entre munícipes e município sob o intermédio da PGM se faz necessária quando impostos como o IPTU não são quitados, após seis meses de cobrança administrativa realizada pela Secretaria Municipal de Fazenda. Com o fim deste prazo, o contribuinte passa a ser considerado inadimplente e seu atual status é encaminhando para a Procuradoria. Desta etapa em diante, o braço Fiscal da pasta fica encarregado em atualizar a situação do devedor no Livro da Dívida Ativa e passa a contatar o responsável para que a devida regularização seja efetuada. Não havendo resposta, é realizado o protesto do débito em cartório, conforme pontuou Fidelis.
“Quando a situação do devedor chega ao estágio de protesto, é muito mais econômico tanto para a Prefeitura, como para o cidadão, que a conciliação seja consolidada ali, pois não há a necessidade de contar com a presença de um advogado para realizar a mediação, reduzindo gastos. Esta etapa não envolve a judicialização e ocorre de forma muito mais ágil, dando ao contribuinte a liberdade de negociar. Se mesmo a dívida estando protestada ela não for quitada, uma Ação de Execução Fiscal será embasada na Justiça, tornando todo o processo de regularização mais oneroso e demorado. O desejo do município não é chegar a este ponto. As portas da PGM estão amplamente abertas para que todo aquele que precisa sanar alguma dificuldade nos procure, a fim de solucionar terminantemente sua questão, parcelando os valores devidos em até 60 vezes, conforme a regulamentação que dispõe das condições de negociação discrimina”, salientou o procurador.
O sucesso da PGM na efetividade das negociações com o contribuinte também se estende para aquelas circunstâncias que acabam sendo judicializadas mediante a não quitação da dívida protestada. Segundo Fidelis, a receita da dívida ativa da Prefeitura terá um acréscimo ainda maior, tão logo os processos judiciais sobrevenham à análise inicial pelo Poder Judiciário. “Temos cerca de 7.500 em aguardo e com o encerramento desta fase, esperamos um aumento de aproximadamente seis milhões neste segundo semestre”, concluiu. (Com assessoria)


Ainda não há comentários.
Veja mais:
Tentativa de roubo de gado: PM prende três homens em flagrante
Governo de Mato Grosso avisa que expediente será normal na 6ª feira
Operação da PF desmantela tráfico de drogas em Mato Grosso
PM confirma prisão de mulher acusada de matar o marido
Em MT: Gaeco integra operação que derruba núcleo do PCC
Sonegação fiscal na mira: Operação integrada bloqueia R$ 35 mi
AL: CCJR reduz limite de remanejamento do Estado de 20% para 5%
Governador promete acionar Justiça contra ampliação de terras indígenas
TJ manda indenizar consumidor que perdeu número de celular
Antropofagia e marcas: a arte de devorar cultura para criar identidade