O “passo para trás” dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação ao resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer, por abuso de poder político e econômico, é posto pelo professor e analista político João Edison de Souza.
“Quanto ao TSE, primeiro, vejo que está retroagindo no tempo, criou uma situação que já foi comum que cadeia e justiça só condena pobre, porque após esse julgamento com fartas provas, e mesmo assim absolvido a chapa, pergunto: como fica os tantos prefeitos que já perderam o mandato e os direitos políticos por muito menos que isso?”, pondera.
João Edison é categórico ao assinalar a força do “poder” sobre o Judiciário. “Segundo, o país reforça o conceito de quem tem poder manipula o Judiciário, uma vez que ao final o denunciado torcia pelo réu e o réu de outrora torcia pela condenação. PT que foi o denunciado queria a condenação e PSDB que foi o denunciante queria a absolvição.”
O terceiro ponto de avaliação se atém a maior indagação: deve-se considerar a prática do “crime” pela manutenção da estabilidade?
“Em nome da estabilidade e governabilidade pode cometer crime? E por último, como educar o país se a corte máxima ignora as provas, a verdade, a moral e a ética em nome do engessamento positivista do rito processual do direito? Segundo o TSE a ordem das provas altera o julgamento”, assevera.


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