Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB) decidiu não dar andamento à proposta do Governo para pagamento da RGA (Revisão Geral Anual), em tramitação na Casa de Leis, até que se encontre ponto do diálogo entre o Executivo e servidores públicos.
A convite do deputado, representantes do Fórum Sindical estiveram na manhã desta quarta-feira na residência do parlamentar, para dar continuidade à rodada de negociação sobre a Revisão Geral anual – RGA. Também participaram os secretários de estado Gustavo Oliveira (Sefaz), Kleber Lima (Comunicação) e o governador Pedro Taques (PSDB).
Por decisão de Botelho, a mensagem que dispõe sobre a RGA seguirá a tramitação na Casa de Leis somente após a discussão ampliada com servidores e governo.
Nesta quarta-feira (07), os servidores deflagraram paralisação geral e acamparam nas dependências da ALMT à espera de solução. Eles não concordam em receber a RGA parcelada.
Botelho explicou que a reunião em sua residência foi mais uma oportunidade para mostrar a situação econômica do estado ao Fórum Sindical e buscar uma solução.
“Convidei para tomar café da manhã e tivemos uma conversa amistosa, mostrando a situação do estado aos representantes do fórum. E ficamos de fazer uma nova reunião”, informou o presidente.
Também ressaltou que o governo abriu ao diálogo para que haja discussão responsável com os servidores e que há o entendimento de é necessário pagar a RGA, ainda que parcelada, para garantir o poder aquisitivo dos trabalhadores.
“Quero deixar claro de que essa abertura não tem nada a ver com a paralisação geral. É um encaminhamento que já vinha sendo construído. Inclusive, o diálogo será mantido com o governo desde que não haja radicalismo de nenhum dos lados. Estou disposto a intermediar isso, desde que não haja radicalismo!”, afirmou, ao destacar que a alternativa que for encontrada será boa tanto para o estado, quanto aos servidores públicos.
Destacou que uma das propostas que o secretário já fez se refere a inserção de ações para aumentar a arrecadação e parte disso ser usada para pagar a RGA, antecipar as parcelas ou, talvez, voltar a pagar os salários todo dia 30.
“Não chegamos ainda nos números porque, evidentemente, o secretário tem que fazer verificar a viabilidade. É uma conversa franca, séria, sem politicagem, baseada em números”, concluiu. (Com assessoria)


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