Da Redação - FocoCidade
A Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), por meio de nota, repudia a declaração do desembargador do Tribunal de Justiça, Marcos Machado, que liga o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) ao esquema de grampos ilegais em Mato Grosso.
Em sessão, o desembargador discorreu sobre o cenário de interceptações clandestinas, na qual foi exposto em conversa com o ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Marcos Machado entende ser vítima do esquema de escutas ilegais a cargo do Gaeco.
Confira a nota na íntegra:
"A ASSOCIAÇÃO MATO-GROSSENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO (AMMP), entidade que representa Promotores e Procuradores de Justiça do Estado de Mato Grosso, da ativa e aposentados, repudia de maneira veemente quaisquer falas e tentativas de associar, os integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) no esquema de interceptações ilegais de telefones amplamente noticiados pela imprensa.
Notadamente .as falas atribuídas ao Desembargador Marcos Henrique Machado proferidas na sessão do Pleno do Tribunal de Justiça no dia 25 de maio de 2017, onde o referido Desembargador insinua que conversas suas teriam sido interceptadas e divulgadas ilicitamente. Tais afirmações são descabidas e infundadas, eis que todas as investigações e interceptações de comunicações telefônicas levadas a efeito pelo Gaeco no caso citado foram efetivadas de maneira licita e em absoluto respeito aos procedimentos legais.
Os Promotores de Justiça integrantes do GAECO em nenhum episódio e tampouco nas interceptações relacionadas aos familiares do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, adotaram quaisquer artifícios para obtenção de provas ilegítimas ou para sua divulgação indevida.
Mais uma vez a AMMP reafirma o compromisso e o apoio dos Membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso com a apuração integral dos fatos referentes à interceptações telefônicas conduzidas ilicitamente, fatos esses que devem ser plenamente investigados, com transparência e profundidade, pautando-se pela obediência incondicional ao sistema jurídico; pela subordinação ao modelo acusatório e pelo respeito aos órgãos constitucionalmente investidos do poder investigatório.
O momento é oportuno para a AMMP reafirmar seu irrestrito e total apoio aos integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pelo trabalho dedicado, ético e incansável desempenhado em benefício da sociedade mato-grossense."
Direção da AMMP
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