Da Redação - FocoCidade
A reportagem do Fantástico sobre o esquema de grampos ilegais no Estado trouxe poucas novidades para o cenário já posto em Mato Grosso, mas pontuou a investigação da Procuradoria Geral da República (PGR) à respeito do conhecimento ou não do governador Pedro Taques (PSDB) acerca do crime.
“Os procuradores querem saber se o governador Pedro Taques tinha conhecimento desses grampos clandestinos”, assinalou a matéria.
Surgem com destaque no rol de grampeados de forma clandestina, em sistema organizado pela Polícia Militar, com aval da Justiça da comarca de Cáceres na investigação sobre tráfico de drogas, o jornalista José Marcondes, o Muvuca; a deputada Janaina Riva (PMDB) e o advogado José Patrocínio, entre outros sob investigação.
A reportagem destacou a saída do staff do ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, “após tomar conhecimento da matéria do Fantástico”. Ele negou, pontuando a decisão de deixar o primeiro escalão ter sido tomada anteriormente.
O promotor de Justiça, e ex-secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque, comentou o sistema clandestino inserido na ordem judicial para autorização de grampos.
Foi citada escuta ilegal de uma “mulher que teve relacionamento amoroso” com Paulo Taques. “Nunca pedi para gravar A, B ou C”, disse o ex-secretário à reportagem da Rede Globo.
O chefe do Executivo do Estado disse que não recebeu o documento que o promotor Mauro Zaques sustenta ter entregue ao Governo. “Eu não recebi essa documentação do promotor Mauro Zaque. Determinamos ao secretário de Segurança que tome as providências”, disse Taques.


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