• Cuiabá, 18 de Outubro - 00:00:00

Otimismo de empresários cresce lentamente apesar da instabilidade econômica


Vinícius Bruno ? Especial para o Foco Cidade

Os empresários da indústria mato-grossense enfrentam dificuldades para voltar a acreditar em uma retomada a curto prazo do setor. Apesar do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) ter aumentado um ponto em abril  frente a março deste ano, chegando a 52,7 pontos, revela que as condições atuais do setor ainda geram desconfiança. Os dados são divulgados mensalmente pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

O indicador varia de zero a 100 pontos, sendo 50 pontos o limiar entre pessimismo e otimismo. Desde fevereiro deste ano o Icei tem situado acima de 50 pontos mas com contínuas avaliações negativas sobre as condições atuais, que incluem economia do Estado, do país e a saúde financeira da própria empresa.

Como tem ocorrido na maioria dos indicadores de expectativa do setor, a esperança reside em um cenário mais positivo ao fim de seis meses. “Todos os indicadores ficaram acima da linha de 50 pontos: o indicador da economia brasileira com 50,7 pontos, do Estado 54,1 pontos e das empresas 60,7 pontos, apontando empresários confiantes nas suas empresas para os próximos 6 meses e com expectativas positivas”, pontua o relatório dos técnicos da Fiemt.

Vislumbrando condições mais favoráveis que as pequenas empresas, as indústrias de grande porte garantem mais otimismo aos empresários. Em abril o Icei por porte de indústria apurou 56,4 pontos, enquanto que as pequenas indústrias apresentaram 43,8 pontos.

Industriários da construção registraram 51,6 pontos em abril, enquanto que empresário das indústrias extrativas e de transformação revelaram 52,9 pontos naquele mês. Há um ano a situação era bem diferente, sendo 27 pontos para os empresários da construção e 38 pontos para os empresários da indústria de extração e de transformação.

Em relação às condições atuais, a economia brasileira apurou 40,9 pontos em abril. Há um ano foram 19,5 pontos, deduzindo uma evolução de 109,7% entre um ano e outro. Apesar do aumento, ainda permanecem as condições contraproducentes às indústrias. 




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