• Cuiabá, 22 de Dezembro - 00:00:00

Presidente da AMM ressalta preocupação com demora em programa


Da redação - Foco Cidade

Neurilan Fraga, presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), não escondeu a preocupação com a demora na implantação das ligações do Programa Luz para Todos nos municípios. Em reunião com os membros do Comitê Gestor Programa Luz para Todos, Hélio Monte, Kellen Cristina e Elvis Tavares, Neurilan ressaltou que, de acordo com o cronograma, o plano de obras deve ser apresentado ao comitê gestor, pela Energisa, até o próximo dia 30 de abril, para dar início às obras até agosto deste ano.

Outro ponto preocupante, segundo ele, é a exigência que o grupo Energisa está fazendo, para que as famílias apresentem o documento de posse da terra. Ele explicou que nem todos os assentamentos foram emancipados e por este motivo, as famílias não têm o documento. Neurilan disse ainda que a exigência feita pela Energisa não está em conformidade com a Resolução 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel. “Isto está criando mais dificuldades e se continuar assim, poderá deixar  muitas famílias sem energia elétrica”, alertou.

De acordo com Hélio Monte, serão várias frentes de trabalho. Ele lembrou que a Energisa assinou um termo de compromisso para executar as obras nos municípios. Em março deste ano, foi assinado um termo de compromisso pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, garantindo os investimentos na ordem de R$ 270 milhões, para possibilitar o  acesso à energia elétrica a 18 mil famílias da área rural distribuídas no municípios mato-grossenses, por meio do programa Luz para Todos.

Atualmente existem cerca de 30 mil famílias cadastradas para receber o serviço. Ele adiantou que as 12 mil que não estão incluídas nesta etapa do programa Luz para Todos serão atendidas por meio do programa de universalização de energia elétrica, que também será  executado pela concessionária estadual.

Neurilan defende a universalização e frisou que a energia é um fator essencial para o desenvolvimento econômico-social, pois contribuirá na geração de empregos e renda, principalmente nos municípios mais distantes e desprovidos de investimentos. A universalização rural deverá atender mais 12 mil famílias até 2019, totalizando o atendimento de 30 mil domicílios. (Com assessoria)




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