Vinícius Bruno ? Especial para o Foco Cidade
O mercado de trabalho em Mato Grosso encerrou o terceiro mês de 2017 com o pior desempenho para o período dos últimos 15 anos. Ao todo, foram extintas 5,727 mil vagas de emprego celetista, resultado de 33,169 mil desligamentos ante 27,442 mil admissões.
A sazonalidade do agronegócio foi o principal fator que ajudou a fechar o período com resultado negativo. Após fim da colheita de soja e plantio da segunda safra, as fazendas demandam menos mão de obra com projeção de novo aumento de contratações a partir de junho, quando se começa a colher o milho no Estado.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), com série histórica iniciada em 2003. Em março, foram realizadas 4,713 mil contratações no setor agropecuário, enquanto que o número de desligamentos foi de 9 mil, gerando um saldo negativo de 4,287 mil vagas.
O segundo setor com performance altamente negativa no saldo de vagas foi o do comércio, que contratou 8,451 mil trabalhadores em março, mas em contrapartida demitiu 9,686 mil trabalhadores.
O setor de serviços também teve um desempenho negativo, contabilizando a extinção de 234 vagas com carteira assinada, em Mato Grosso. A quantidade é resultado de 8,066 mil contratações ante 8,300 desligamentos. Na mesma tendência seguiu a construção civil com saldo negativo de 194 vagas, resultado de 2,125 mil admissões ante 2,319 mil desligamentos.
A indústria de transformação seguiu caminho contrário ao dos demais setores registrando saldo positivo de 135 vagas. O resultado decorre de 3,814 mil admissões ante 3,679 desligamentos.
Acumulado
No acumulado dos 12 meses encerrados em março de 2017, o saldo de vagas extintas no mercado de trabalho mato-grossense chega a 17,302 mil vagas. Ao todo já foram contratados 341,797 mil trabalhadores no período enquanto que foram demitidos 359,099 mil pessoas no período.
No acumulado do primeiro trimestre de 2017, o saldo ainda permanece positivo com 8,932 mil contratações a mais que demissões, resultado de 94,159 mil admissões ante 85,227 mil desligamentos.
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