Flávia Borges - Foco Cidade
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, reforçou que não teve qualquer envolvimento, mesmo após a delação do diretor da Odebrecht, João Antônio Pacífico Ferreira.
"Minha resposta é: Sem chance de estar envolvido com este pessoal. É tão certo que isso não existiu, como amanhã será outro dia", afirmou o ministro.
No depoimento prestado junto à Procuradoria-Geral da República, o diretor da Odebrecht, João Antônio Pacífico Ferreira, descreve o enredo do acordo firmado com o ex-secretário de Estado, Eder Moraes, para remessa de R$ 12 milhões supostamente para a campanha à reeleição de Blairo Maggi ao Governo em 2006, mas abre brecha para a banca de defesa. Isso porque o executivo também pontua nunca ter tratado do assunto diretamente com Maggi, destacando que tudo levava a crer que o governador tinha conhecimento.
"Nesta semana meu nome apareceu de fato, na lista de investigados pelo MPF, e mais uma vez, afirmo estar surpreso. Sem entender como isso aconteceu, passei horas refletindo!!! Ouvindo os áudios da delação, reafirmo o que sempre disse: sem chances de estar envolvido com esta turma. O próprio Delator João Pacifico, da Odebrecht, reconheceu: "Esse assunto nunca foi tratado com o governador, (Blairo) nem por Pedro Leão, nem por mim, nem por ninguém da empresa", argumenta o ministro.
Eder encabeçou o esquema de repasse de recursos para a campanha, citando ainda segundo João Pacífico, ser o acordo de ciência do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot além de Maggi.
"Tenho a consciência tranquila e a certeza que tudo que fiz ao longo da minha vida segue rigorosamente os valores de ética e correção que aprendi desde cedo. Jamais irei trair a confiança daqueles que depositam em mim esperança de dias melhores", finalizou Blairo Maggi.
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