Da redação - Foco Cidade
Com o aval do deputado federal Ságuas Moraes (PT) e do deputado estadual Valdir Barranco (PT), o vereador por Cuiabá, Dilemário Aalencar (PROS) registrou, por meio de documento que será lido na Câmara Federal, a rejeição da população cuiabana acerca da PEC 287/17, que trata das modificações no regime previdenciário, ao final da audiência pública realizada nesta sexta-feira, no Legislativo Cuiabano.
“Nesta audiência, que foi aprovada por unanimidade por este Plenário, captamos o sentimento da população quanto às mudanças propostas pelo governo. Vamos enviar este documento aos nossos representantes em Brasília. E o deputado federal Ságuas Moraes (PT) se prontificou em ler na Tribuna do Congresso, para que o Brasil conheça o posicionamento da nossa população”, destacou.
Ságuas, que classifica a PEC como uma reforma estranha, por que “piora a situação do trabalhador em vez de melhorar”, afirmou que as mudanças propostas além de retirar direitos vão aniquilar a dignidade do trabalhador brasileiro.
“Por essa proposta, mais da metade não conseguirá aposentadoria e aqueles que conseguirem vão usufruir pouco desse direito, pois já vão estar muito velhos”, ressalta Ságuas.
Ele calcula que por esses motivos, a PEC não seria aprovada se a votação ocorresse hoje. “Vários deputados da base do governo já se mostraram contrários à aprovação dessa PEC da morte”, registra.
O deputado estadual Valdir Barranco (PT), endossou o raciocínio do companheiro. “Este governo golpista quer implantar o Estado Mínimo no Brasil, coisa que nem os militares nem FHC ousou fazer”, acusou. Ele afirmou que as medidas do congelamento do teto de gastos, a reforma do ensino médio – que no seu entender propõe uma divisão na educação entre alunos ricos e pobres e a terceirização dos serviços, são provas dessa tentativa.
Os deputado salientaram a importância que o dinheiro das aposentarias representa na economia dos municípios. Ságuas informou que em muitas cidades o dinheiro das aposentadorias é maior do que o FPM – recurso repassado aos municípios pelo Governo Federal.
“Os prefeitos estão preocupados com esse fato, pois sem esse dinheiro, eles vão ter mais pessoas necessitando de socorro financeiro da prefeitura”, destaca Moraes.
Barranco, por sua vez, estima que essa diferença seja de 1 para 3. “Para cada um real do FPM, circulam 3 reais da previdência, é o que sustenta a economia de milhares de pequenos municípios Brasil afora”. (Com assessoria)


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