Da redação - Foco Cidade
Policiais da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) estão na Prefeitura de Várzea Grande cumprindo mandados de prisão contra fiscais de tributos do município. A denúncia foi feita prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), ao Ministério Público Estadual (MPE), que passou a investigar o caso. Há cerca de 30 dias, eles já haviam ido à Prefeitura de Várzea Grande para recolher documentação referente à denúncia da democrata.
Ela encontrou inconsistência entre os valores das dívidas de alguns contribuintes várzea-grandenses e o valor que era lançado pelos fiscais no sistema, já que eles possuem autonomia para lançar as dívidas.
Nove mandados de prisão preventiva, 9 buscas e apreensão e sete mandados de conduções coercitivas são cumpridos pela Polícia Judiciária Civil, na operação "Pérfido", deflagrada pela Defaz.
A investigação da Defaz apura esquema de corrupção, concussão, sonegação de impostos e outros crimes praticados por uma organização criminosa constituída por servidores municipais, que em conluio com os empresários/contribuintes várzea-grandenses, provocaram grande prejuízo ao município de Várzea Grande.
Os membros da organização criminosa são servidores públicos e particulares que burlavam o sistema de banco de dados de gestão tributária para reduzir, dar baixa ou cancelar indevidamente créditos tributários, frustrando a arrecadação do município de Várzea Grande, em benefício dos próprios servidores municipais e empresários/contribuintes.
Na documentação encaminhada numa denúncia ao Ministério Público, a prefeita apontou que os crimes eram praticados desde quando o município era gerido pelo ex-prefeito Murilo Domingos, em 2011, e teria permanecido até a gestão do prefeito cassado Walace Guimarães (PMDB). O esquema acabou sendo descoberto em 2015, quando houve a troca do sistema da empresa que fazia a gestão dos tributos.
Saiu a Nota Control e ingressou a Staff. Em auditoria, foram descobertas as falhas que geraram o rombo milionário em uma "máfia" envolvendo fiscais da Secretaria de Finanças, sub-prefeitura do Cristo Rei e outras pastas.


Ainda não há comentários.
Veja mais:
Por unanimidade, 1ª Turma do STF mantém prisão preventiva de Bolsonaro
Das Sombras da Mente à Luz do Presente: Um Antídoto para o Sofrimento Inútil
Primeira Turma do STF forma maioria para manter prisão de Bolsonaro
O Congresso finalmente enfrenta o crime organizado
Como o exercício ajuda o cérebro a vencer a dependência
Os Tentáculos de Teerã
PC: operação desmantela facção por crime de extorsão de empresários
Defeitos em câmbio de carro novo: TJ manda indenizar consumidor
Estado: Sinfra confirma restauração da Avenida Jurumirim
Marcos Tavares propõe aulas na madrugada para trabalhadores