Deputado estadual Mauro Savi (PSB), que assumiu nesta quarta-feira (22) a presidência da Comissão da Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa, classificou de "estranha" a Operação Carne Fraca. A crítica do parlamentar coloca em dúvida as ações a cargo da Polícia Federal.
Conforme Mauro Savi, a investigação da PF que durou cerca de 2 anos, obteve dois laudos para tentar atingir dois grandes frigoríficos, deixou a impressão que toda carne brasileira é podre.
“Nos causa muita estranheza esta ação, porque prejudicou o país inteiro. Agora teremos que provar ao mundo que nossa carne é boa e a melhor. A nossa produção está fora da investigação, mas, a nossa carne está dentro da exportação. Quero dizer que o reflexo da operação já chegou ao Estado. O preço da arroba caiu e temos 20 navios em trânsito na China sem saber o que fazer”, disse o parlamentar.
Savi destaca que a exportação da carne brasileira representa 20% do Produto Interno Bruto (PIB) e lembrou que o Brasil é o maior exportador da proteína do mundo, sendo 33% somente de Mato Grosso.
“Isso irá repercutir no desemprego, na desaceleração do PIB. Quando o empresário fala em férias coletivas é demissão em massa. Isso irá ocorrer gradativamente em todo país. Se não matar bois, haverá milhares de desempregados. Temos que reverter logo está situação”, lamentou Savi.
*Regularização fundiária*
Quanto à regularização fundiária em Mato Grosso, o parlamentar disse que é preciso “destravar” o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) que deixou de arrecadar nos últimos 2 anos, cerca de R$180 milhões.
Ainda, sobre o impasse quanto à legitimação de posse (urbana e rural) e da regularização de ocupação.
Membros da comissão
Presidente Mauro Savi (PSB); vice-presidente Dilmar Dal’Bosco (DEM) e membros Romoaldo Júnior (PMDB); Nininho (PSD) e Valdir Barranco (PT). Suplentes: Oscar Bezerra (PSB); Silvano Amaral (PMDB); Pedro Satélite (PSD); Adalto de Freitas (SD) e Zeca Viana (PT). (Com assessoria)
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