Agência CNM
Todas as escolas brasileiras passarão a atuar com equipes de atenção básica de saúde para atualização da caderneta de vacinação dos estudantes. A portaria do Programa Saúde na Escola, que prevê ações voltadas à prevenção e à promoção da saúde nas salas de aula, está para ser renovada.
De acordo com o Ministério da Saúde, a ação será fundamental para a adesão de adolescentes na campanha de vacinação contra HPV e Meningite C, que será divulgada a partir do próximo domingo, 19 de março. Uma das propostas é que os estudantes apresentem, já na matrícula, a caderneta com registro de vacinas e as escolas comuniquem, ao sistema de saúde, sobre as doses prioritárias para os seus alunos.
É indispensável a participação das escolas para reforçar a adesão dos jovens à vacinação e, consequentemente, atingir o objetivo de redução futura do câncer de colo de útero, terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres e a quarta causa de óbito por câncer no País.
O ministério informou que fornecerá às escolas material informativo sobre as doenças. A ideia é estimular os professores a conversarem com os alunos e familiares sobre o tema. Serão enviadas cartas para professores, alunos e familiares reforçando sobre a importância da vacinação e sobre as consequências do HPV e da Meningite C como problemas de saúde pública.
Neste ano, o Ministério da Saúde incluiu os meninos de 12 a 13 anos na rotina da vacinação contra o HPV. A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos de 9 anos até 13 anos.
Posição CNM
Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), é fundamental o desenvolvimento de ações que integrem outras áreas, como Educação, principalmente no que se refere a prevenção e promoção da saúde.
O Programa Saúde na Escola não foi executado em 2016, por esse motivo todos os Municípios devem ficar atentos para o cadastro e o planejamento das atividades com as Secretarias Municipais de Educação para este ano. É função do gestor identificar as necessidades do Município e, dentre elas, atingir uma taxa de cobertura vacinal das crianças e adolescentes satisfatória, realizada por meio de ações integradas.
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