Da Redação ? Foco Cidade
Aliado do Governo Pedro Taques, o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jaime Campos (DEM), se posiciona contrário a qualquer proposta que possa elevar ainda mais a carga tributária. “O governo tem que cortar despesas, melhorar a receita, mas não criando novos impostos. Aí sou contra. Nada de novos tributos”, alerta Jaime, ao mensurar possíveis efeitos negativos desse processo ao desenvolvimento econômico.
A Reforma Tributária do Executivo do Estado tramita na Assembleia Legislativa. Foi ponto de acalorados debates em dezembro de 2016, quando o Governo tentou, junto à base, aprovar a matéria. Diante da posição endurecida de segmentos que se sentem atingidos, caso especialmente do comércio, precisou recuar. O comércio alega efeitos nocivos face às mudanças que poderão onerar os negócios.
Por outro lado, o Executivo contaria com certo respaldo da indústria para colocar a proposta em prática. A Reforma Tributária nesse segmento tem sido interpretada com bons olhos, desde que as alterações que projetam maior arrecadação não incidam sobre o leque da indústria. É imperativa a tese entre representantes da indústria que ao longo dos anos algumas áreas teriam sido mais beneficiadas pela política econômica estadual. O comércio seria um exemplo, pontua uma fonte da indústria.
Ao se reportar a esse contexto, Jaime Campos é taxativo: “Tem que fazer com que os que não estão nesse caminho de pagar tributos, venham para o caminho correto”, ou seja, o Executivo deve considerar a promoção de política de cerco aos sonegadores, evitando desgastes com os que cumprem suas obrigações tributárias.
No Poder Legislativo a previsão é de que os debates sejam retomados no início deste mês, segundo o líder do Governo, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM).
Enquanto isso, Jaime Campos assinala entendimento de que o Estado deva tomar providências urgentes para promover reformas e enxugamento de gastos na máquina pública. “As providências têm que ser tomadas agora. Um governador que é sério, que tem compromisso com a sua população, tem que ver acima do cenário político, o cenário do Estado. E o governador Pedro Taques está correto em tomar algumas medidas, caso contrário vamos chegar num determinado momento em que o setor produtivo, aquele que muito contribui, vai chegar à exaustão”, disse.
O secretário foi além ao frisar que sem as devidas mudanças, o Estado tende a “naufragar”. “Se não tomar essas providências, o governo não terá condições de sobrevivência. E o governo hoje está conseguindo o equilíbrio, tanto é que o governador disse a poucos dias que nos próximos cinco ou seis meses vai conseguir pagar a folha de pessoal novamente no dia 30 de cada mês. Mas isso se faz com medidas. Não se pode trabalhar em hipótese alguma só com emoção, com o coração. Tem que trabalhar com a razão. E é o que o governador está fazendo e está no caminho certo. Não resta outro caminho e lá na frente a sociedade vai reconhecer”.


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