Da Redação - Foco Cidade
Sob a liderança do PSDB do governador Pedro Taques, foi aberta estratégia do Palácio Paiaguás para aglutinar forças rumo ao pleito de 2018. A ação visa sobretudo recuperar terreno perdido a partidos que fizeram parte da campanha de 2014.
É fato que a opção do chefe do Executivo estadual de dar preferência pelo perfil técnico de sua equipe de primeiro escalão fragilizou seu apoio entre legendas da base, leia-se o PPS, DEM, PSB e o PSD. São agremiações em que persistem descontentamentos internos, mesmo que os principais líderes neguem.
Em reunião nesta sexta-feira (17), representantes do PSD, DEM, PSB, SD, PPS, PRB, PMN, PEN, PSDC, PSC e PRTB discutiram passos a serem dados sob a ótica do PSDB.
Taques perfaz mudança profunda no staff, abrindo mais espaços para a base, o que demonstra maturidade política. Aceita assim a tradição de que quem ajuda a eleger também quer fazer parte da gestão. Do contrário, ocorre o previsto e verificado afastamento ou notória migração para o projeto da oposição.
O governador tem grande um desafio nas mãos: equilibrar a musculatura política com os enfrentamentos que necessariamente terá que fazer para consolidar os planos de ajustes da máquina pública e recuperação do caixa estadual. A mensagem de Teto de Gastos, prestes a ser encaminhada à Assembleia Legislativa, promovendo congelamento dos salários de servidores públicos, é embate anunciado.
Os contornos de aproximação entre os Poderes Constituídos e a esperada sintonia, poderão colaborar, mas não resolvem em sua totalidade. Por isso as movimentações políticas, buscando reforço, tendem a aumentar em costuras alinhadas diretamente à bancada federal.
O desempenho do Governo nessa etapa do mandato, vinculado às certeiras forças políticas, poderá ditar o resultado das próximas eleições.
O encontro de hoje foi interpretado ainda como uma resposta para reunião do bloco oposicionista, ocorrida no início desta semana, com participação de líderes do PMDB, PR e PP, além de outras siglas contabilizando 9 partidos.


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