Da Redação - Foco Cidade
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, descartou a possibilidade de o PP vir a fazer parte da equipe do governo Pedro Taques. A justificativa de Maggi para a recusa se deve ao fato de o partido não possuir representantes na Assembleia Legislativa, dessa forma, “não poderia ajudar o Executivo em relação às matérias do Estado”.
As declarações de Maggi ocorreram em entrevista à Rádio Capital, nesta segunda-feira (06).
No início desse mês Taque convidou o secretário nacional de Políticas Agrícolas, Neri Geller, para assumir o comanda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), atualmente sob Suelme Evangelista (PSB).
“Veja bem, em outra oportunidade que eu já tive de discutir sobre isso, a posição é de que o PP não tem base na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, portanto não pode dar nenhum voto a favor, ou ao governo melhor dizendo. Então não temos parlamentares, não tem porque nós compormos o governo oficialmente. Agora, informalmente é com o eu disse, nós estamos prontos a ajudar, não atrapalhar, e sim para somar. A decisão de ir para o governo, não me parece uma decisão que o partido queira fazer. Talvez algumas pessoas queiriam, desejam, mas o partido como um todo não tem esse rumo a tomar e essa é a decisão que ainda não é oficial, porque nós entendemos”.
Blairo afirma que independente de fazer parte ou não do staff estadual, o Ministério da Agricultura e sua equipe estão à disposição do governo de Mato Grosso e dos mato-grossenses.
“As questões políticas são muito claras. Uma coisa é governar, ajudar, e nós ajudaremos independente de estar no governo ou não. Isso é um ponto definitivo e que fique bem marcado. Com relação às próximas eleições, sempre há a possibilidade de as alianças serem feitas. Isso vai ser discutido no momento correto. Eu não estou aqui dizendo que nem para um lado, nem para outro lado. O fato é que o PP não está no governo, não deverá estar no governo, e vai seguir o alinhamento de ajudar o Estado naquilo que se possa fazer. Se estaremos juntos ou não em outra eleição, é outro momento que vai se discutir isso no futuro”.
Cauteloso, o ministro preferiu não discutir Eleições 2018 e virtuais alianças, asseverando que pode ou não haver entendimento com o governo, mas que isso dependerá do momento oportuno.
Maggi fez questão de destacar que a saída de Geller da estrutura do Ministério da Agricultura prejudicaria as ações em curso.
“A figura do Nery Geller na política nacional, na Secretaria de Política Agrícola é muito forte. Ele já foi ministro da Agricultura, já passou pela pasta, tem respeitabilidade junto aos agricultores e das entidades, e as pessoas gostam muito dele porque é firme, e ele tem um papel muito importante dentro do governo que é fazer com que as políticas agrícolas sejam desenhadas, e depois sejam implementadas. Num período curto como temos no ministério, estamos lá há seis meses ou nove meses agora, e temos um prazo para ajustar até abril do ano que vem. A saída do Nery hoje, rearranjar um time, não é uma coisa muito fácil e saudável para se fazer nesse momento. Para quem tem que avançar com muita rapidez, é melhor manter o ritmo e o time que estamos trabalhando nesse momento”.
Segundo Maggi, o pedido para que Geller permaneça no ministério também partiu de representantes da classe produtora.
“O Nery disse que foi convidado, e eu disse a ele dessas questões e ele também recebeu por parte das entidades que não deveria sair do governo nesse momento. É uma posição definitiva, eu conversei com ele na sexta-feira quando o encontrei e ele já havia informado o governo que não iria fazer parte. Como eu também disse a ele, da nossa parte não há qualquer empecilho para ajudar o governo, dentro da nossa pasta para que o governo tenha condições de estar mais presente no governo federal. Então nós não compomos o governo, não deveremos compor o governo, porém temos compromisso com o mato-grossense de fazer com que as coisas funcionem e andem com agilidade, sem nunca, jamais pensar em participar de qualquer ato que venha atrapalhar a economia e a população do Estado de Mato Grosso”.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
A importância da decisão na construção de um futuro desejado
Ronaldo Caiado e Gusttavo Lima: estratégia de furar a bolha
TCE diz que decisão sobre BRT será anunciada em até sete dias
Frente fria chega com avisos de chuvas fortes pelo país
Produção industrial fica estável em janeiro, após três meses de baixa
Tribunal de Justiça condena companhia aérea por alteração de voo
Várzea Grande sanciona lei de cessão do antigo Fórum à Câmara
TJ regulamenta Plenário Virtual: 1ª Turma de Câmaras Cíveis de Direito Privado
Polícia Federal deflagra operação em VG contra crimes eleitorais
A averbação de tempo como pessoa com deficiência exige CTC