Diante do anúncio recente do presidente Donald Trump sobre a imposição de novas tarifas a produtos brasileiros, é importante analisar com equilíbrio quais setores serão de fato afetados e quais não sentirão impacto relevante. As medidas miram diretamente produtos do agronegócio - como carne, café e suco de laranja - além de setores industriais como aviação e equipamentos pesados. Para esses mercados, pode haver impacto real no curto prazo, exigindo atenção e adaptação estratégica.
No entanto, é fundamental não generalizar a crise. O setor de tecnologia e inovação, principalmente o digital, praticamente não será afetado. As tecnologias americanas já chegam ao Brasil com altos impostos, e isso faz parte do nosso cenário há anos. Um iPhone, por exemplo, já custa muito mais aqui do que em qualquer outro lugar do mundo.
O que estamos vendo é mais um episódio da guerra comercial, com objetivos políticos claros. Assusta no momento do anúncio, mas historicamente as economias tendem a se reequilibrar. Ao invés de medo, o que precisamos agora é visão. Essa movimentação pode até acelerar a digitalização e a inovação de setores que ainda estavam presos a modelos antigos.
A tecnologia não é o inimigo, ela existe para nos servir. É hora de usá-la com inteligência, e não temê-la. Como costumo dizer: o futuro não é um lugar distante, é uma decisão que tomamos hoje. E quem decide evoluir agora, vai estar na frente amanhã.
*Rafael Wisch iniciou sua jornada como vendedor de sorvete e, hoje está à frente de diversos negócios inovadores no Brasil. Fundador da Greenn, uma das principais plataformas de pagamento para infoprodutores do Brasil, lidera projetos de alto impacto, como o "Geração de Futuro" e a plataforma de educação infantil com IA, Bambino. Com mais de 130 colaboradores, segue investindo em tecnologia e educação.
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