Desde o início dos tempos,
a fêmea humana sofre,
aprisionada pela sociedade,
em uma avalanche de vaidade.
Foi caçada como bruxa,
violada durante guerras,
escanteada como mãe solteira,
estereotipada como barraqueira.
De tanto apanhar, o couro engrossa,
depender do homem não era solução.
A sociedade pensa no dinheiro,
o bem-estar da mulher é contramão.
Conquistaram o ingresso sagrado
de entrar no jogo evolutivo.
Em pouco tempo, já conquistaram
o que o homem não havia conseguido.
O mundo ainda não as merece,
mas até isso elas têm que ensinar:
o Criador fez a Terra
para em harmonia todos morar.
Essa jornada ainda é longa,
tem muita coisa para avançar,
mas é sempre bom olhar para trás
para nas trevas não voltar.
Homem com pensamento medíocre acha que o dia 8 é para lembrar
da beleza da mulher, estereótipo que insiste em ressuscitar.
Chegou a hora de entendermos
e de fato celebrar
a grandeza da força feminina
que evolui sem cessar.
Parabéns para as mulheres
do presente e do passado.
A conquista de vocês é gigante,
transcende o tempo e espaço.
Que o dia 8 seja eternizado
como a mais digna das datas.
Das mais novas às mais antigas,
sejam todas valorizadas.
A vaidade masculina é sempre frágil,
como vidro fino e quebradiço.
Morre de medo da mulher alcançar
o que passou a vida toda construindo.
Homens, prestem atenção,
por favor, não se embaralhem.
Se verem uma mulher evoluindo,
se não for para ajudar, não atrapalhem.
Alexssander Camargo é Contador Público, Tesoureiro do SINPAIG MT e Vice-Presidente do CRC-MT.
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