Assumimos a gestão do Sindicato dos Servidores da Saúde de Mato Grosso (SISMA/MT) e logo nos deparamos com a pandemia da covid-19.
Quem não ficou atônito e inclinado a colocar seus planos, projetos e sonhos num baú ou mesmo na memória à espera de dias melhores? No entanto, caminhamos por dois anos sob o peso da doença mundial, e nem por isso adiamos nossas propostas, afinal, temos um compromisso com a saúde pública estadual, por meio da defesa do trabalhador do SUS mato-grossenses.
Nossa gestão se saiu vitoriosa justamente por provar que a luta sindical está no nosso DNA. Lutamos e sempre lutaremos, pois não permitimos nenhum direito a menos.
Cada dia é uma batalha pela garantia de direitos, pelo fortalecimento do SUS e por um futuro mais justo para todos. O profissional bem amparado, respeitado e valorizado entrega um serviço eficaz e eficiente à sociedade. Nossa luta, no fundo, reverbera em toda sociedade e chega ao ponto final: que é o usuário do sistema público de saúde.
Driblando a pandemia – que teve pico nos dois primeiros anos do nosso triênio a frente do Sindicato – contabilizamos inúmeras conquistas. Vitórias que abarcaram o filiado no ambiente de trabalho, avanços jurídicos com a oferta de atendimento especializado e itinerante nos principais polos do Estado, denunciamos falta de condições de trabalho, conseguimos fazer com que o Estado reconhecesse covid-19 como uma doença ocupacional para quem atuou na linha de frente, quebramos tabus ao receber apoio de deputados estaduais e abrir um canal permanente de comunicação dentro da Assembleia Legislativa, fora ações de cunho social que levaram o SISMA/MT para além das ações sindicais.
Nosso projeto social em parceria com a Rotam extrapolou fronteiras e nos trouxe o reconhecimento como Utilidade Pública e essa é a prova de que estamos mudando o conceito de sindicato, de mero representante para uma força que verdadeiramente serve e impacta a sociedade.
Não tenho dúvidas de que o canal de comunicação aberto e constante com o Poder Legislativo e a chancela de entidade de Utilidade Pública, são legados irrefutáveis de que a luta foi árdua, mas profícua. Essa gestão rompeu barreiras, provou que a conquista de direitos e avanços acontece com o diálogo, quando permitimos que o diálogo passe a ser tom de qualquer negociação e que direcione as ações.
Nossa atuação social tem causado um impacto positivo notável para nossa categoria e, acima de tudo, para a população. Mas como disse, a luta sindical é constante e por isso precisamos continuar colhendo frutos e deixando legados como lastro da nossa gestão.
Estamos sempre na luta para nenhum direito a menos. Nossa dedicação é constante, nossa paixão pela causa é inabalável. Lutamos incansavelmente, não apenas pela nossa categoria, mas por toda a saúde do nosso Estado. Temos de aperfeiçoar as conquistas, ampliar ganhos. Temos uma luta grande pela frente, que é a revisão das tabelas salariais.
Existem muitas discrepâncias entre proventos do pessoal de nível médio e de nível superior. Nossa obrigação e evoluir nessa questão. Já abrimos um canal de comunicação e precisamos perseverar, cobrar, provocar ações por parte do Estado. Temos um perfil de atuação que nos garantiu portas abertas e respeito. Temos de manter essas portas sempre abertas até que haja a valorização do trabalhador do SUS mato-grossense.
São por esses ganhos e pelos passos inéditos e importantes que demos em tão pouco e sob um cenário tão adverso, que me coloco na disputa pela reeleição. O filiado que acompanha as ações do SISMA/MT reconhece cada ganho.
Se alguém nos aponta o dedo, mesmo com uma gama de serviços prestados, é porque nunca esteve junto, nunca participou e tão pouco nos deu as mãos nos momentos mais importantes da nossa luta em apoio às bandeiras do SISMA/MT. Quem não nos acompanhou ainda há tempo de se unir essa força, fazer a diferença ano apoio à gestão, seja qual for a gestão, pois a luta sindical está acima de tudo.
Assumimos a gestão com um compromisso claro: dar voz à nossa categoria com firmeza, respeito e diálogo. Nosso sindicato estava em busca de um novo caminho, e hoje, estamos trilhando-o com determinação. Abrimos portas e transformando nossa categoria.
Por isso vamos intensificar nossas bandeiras de luta em pautas que são inegociáveis como: mesa permanente de negociação do SUS/MT, valorização do servidor, realização de concurso público para saúde (há 22 anos não é realizado no Estado), não confisco dos aposentados e pensionistas política de Revisão Geral Anual (RGA), revisão da tabela salarial – Lei 441/2011, frente contra a privatização e a pejotização na saúde e a eterna defesa do trabalhador do SUS mato-grossense.
Com a Chapa 1, encontrou-se a verdadeira voz da saúde. E nosso compromisso permanece inabalável: a continuidade, a defesa e a manutenção dos nossos direitos. Juntos, vamos seguir construindo um futuro melhor para todos nós. Nos dias 3 e 4 de outubro, vote Chapa 1.
*Carmen Machado é presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde de Mato Grosso (SISMA/MT) e está concorrendo à reeleição pela Chapa 1
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