Ser considerada uma técnica de cura, que ajuda no tratamento de doenças do corpo e da mente, e chamada de Terapia do Autoconhecimento, são algumas das credenciais do ThetaHealing, que foi criado na década de 1990 pela americana Vianna Stibal.
A descoberta ocorreu a partir de uma investigação a respeito das origens de problemas e doenças na vida das pessoas e pela identificação de que as ondas Theta, emitidas pelo cérebro, podem ser estimuladas e auxiliar no processo de aprimoramento de cada pessoa. Como essas ondas são responsáveis pelo subconsciente de cada indivíduo, ao serem estimuladas se torna possível conhecer um pouco do funcionamento dessa parte da mente humana, fator que viabiliza o desenvolvimento do autoconhecimento.
Note que é no subconsciente que armazenamos tudo aquilo que nos afeta de forma indireta. Ou seja, é nessa região que formamos uma série de crenças, que podem nos acompanhar por toda a vida. Isso significa que com o ThetaHealing podemos acessar o subconsciente para identificar aquelas crenças que limitam as nossas vidas e trabalhá-las para que seja possível nos livrarmos daquilo que cria amarras, impede o crescimento pessoal, o desenvolvimento profissional, as relações interpessoais e uma série de outros aspectos e particularidades.
O acesso às ondas Theta ocorre por meio da meditação e a pessoa que participa da terapia ThetaHealing precisa reunir alguns pré-requisitos para que a evolução do tratamento ocorra, como querer que uma mudança aconteça; acreditar em algo que vá além do material, ou seja, na espiritualidade, mas não necessariamente em uma religião; e estar aberto a amar e ser amado.
Por meio da meditação e do diálogo estabelecido com o terapeuta especializado, torna-se possível resgatar memórias esquecidas, que são fundamentais para solucionar problemas e questões da atualidade. A cura se dá pela libertação de sentimentos e rancores guardados, ou seja, pelo entendimento das situações ocorridas no passado e pelo perdão aos envolvidos. Assim, ganhamos autonomia para seguir adiante.
Há exemplos muito claros de como o ThetaHealing colabora com o autoconhecimento. Por exemplo: uma pessoa que foi chamada de 'inútil' na infância pode ter dificuldade, durante a vida adulta, de explorar seus potenciais. O mesmo acontece com uma criança que foi alvo de chacota após fazer uma pergunta em público. É natural que essas pessoas se tornem introspectivas. Com a terapia e a identificação da ocasião em que essa crença raiz foi formada, essas questões são trabalhadas, eliminadas e até ressignificadas, proporcionando alívio ao indivíduo.
É interessante que o ThetaHealing pode atuar em quatro níveis de crenças: as primárias, as genéticas, as históricas e de alma. O tempo de terapia e quantidade de sessões pode variar de acordo com as particularidades de cada pessoa e profundidade das crenças limitantes.
Os benefícios da terapia, por sua vez, podem ser observados em diferentes questões, como a depressão, ansiedade, angústia, nas dores físicas, distúrbios do sono, auxiliar em relacionamentos, questões ligadas ao trabalho e a vida financeira, traumas, vícios e em tudo aquilo que possa ser ressignificado nas nossas vidas.
*Sueli Conte é aplicadora de Barras de Access e ThetaHealing, licenciada em Psicologia, Mestre em Educação, Doutoranda em Neurociências e desenvolve um trabalho voltado para os aspectos socioemocionais e educacionais como fundadora e responsável pelo "Espaço Saúde Integrativa by Sueli Conte", em São Paulo.
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