Muito se fala sobre populismo na política, sua origem e seus conceitos. O termo populismo envolve certa polêmica, uma vez que é utilizado para caracterizar uma série de manifestações sociais bem distintas ocorridas ao longo da história e da evolução da sociedade. Dada essa necessidade de absorção das possibilidades de transformação histórica do populismo, o problema que se coloca é o seguinte: como é possível identificar o populismo mesmo onde ele não é explicitamente reivindicado como uma ideologia ou movimento autônomo, como no exemplo Russo, ou como converter um objeto de observação histórica num conceito de abrangência analítica? Para tanto, Canovan na sua obra “populism”, oferece uma tipologia baseada em duas distinções estruturais básicas: o foco no populismo como um movimento agrário relacionado a processos de modernização e no populismo como um fenômeno político.
Dessa forma, atualmente no mundo contemporâneo existe uma ótica sobre o populismo nos países periféricos. Os discursos políticos, cheio de PAIXÃO ideológica de várias óticas se confundem no que mais importa, que é a política pública. Um bom SOFISTA pode enganar seu eleitor e ser eleito com BANDEIRAS IDEOLÓGICAS, mas até quando? Nas ruas escutamos o povo dizendo a si mesmo que não é mais bobo, será?
Como consequência, o que vemos atualmente é uma sucessão de bizarrices repetidas ao extremo nos discursos políticos para agradar a base ideológica. O pleito é numérico... Ou seja é quantitativo. A eleição é garantida através do voto e vale tudo para conquistar esse voto... Esse é o problema da democracia em países periféricos... O vale tudo da eleição.
Dessa forma, os discursos são usados meramente para obter voto, e não importam se são mentirosos. O discurso político é uma mensagem, e se seu receptor se enquadra naquilo que você passa para ele, automaticamente ele compra aquilo como verdade, independente de qualquer coisa.
Nunca na história desse país o SOFISMO no discurso político esteve tão evidente. A liberdade é repetida em vários discursos e sob diversas óticas ideológicas. Liberdade para quem? Liberdade para mentir, para justificar diversas atrocidades como abuso de poder, abuso contra a mulher, racismo, xenofobia... Que liberdade é essa que quer impor a todo o custo um discurso teocrático e simplesmente contra qualquer tipo de unidade política? Os escolhidos, os homens de bem, o nos contra eles, devem ser extirpados do jogo da democracia. O populismo através da política ideológica nos leva aos anos 80 e impedem avanços importantes em relação a políticas universais que já nem são mais tabu nos países desenvolvidos.
Ou escolhemos avançar como uma NAÇÃO, ou sempre vamos ser o eterno país do futuro... Que tem um presente nublado e um futuro cada vez mais tempestuoso. Conversa fiada pode até ganhar uma eleição mas quem perde mesmo é o cidadão.
Fernando Henrique da Conceição Dias (fhdias1290@gmail.com) é Economista/Mestrando em Economia pela UFMT/Pós graduado em Gestão de Projetos/Gerente Comercial e Especialista em crédito imobiliário/Graduando Superior em tecnologia de Gestão de cooperativas.
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